Realidade distorcida
A realidade que há em mim parece morta, sombria.
Há uma quietude estranha, um vazio quase que infinito
As formas estão distorcidas
Não há foco, não há horizonte
E a tempestade não tem previsão para acabar
Me perdi de mim mesma quando pensei em fim ter me encontrado
Não existem palavras, perdões, explicações
Só sei que aquele sorriso maroto
Aquele ar de quem sabe ser feliz
Se foi daqui
Estou paralisada por um medo de não conseguir mais me encontrar
Os caminhos se misturaram
O caos que há dentro de mim
Criaram uma máscara que carrego no meu dia a dia
Uma máscara cada vez mais silenciosa e triste
Tx de Freitas - BA, 17 de novembro de 2008