QUEM SOU EU?
Quem sou eu?
Buscando o inacessível,
Tentando desvendar
O que já foi enterrado?
Perpetuando alguém
Que há muito se foi?
Nas entrelinhas
Que rabiscaram minha vida,
Até as dúvidas que suscitavam
Alguma esperança bélica
Em busca de entrevero,
Foram todas soterradas
Quem sou eu?
Um vernáculo ultrapassado,
A mercê de uma
Caótica e mudez semântica
Com seus dogmas reacionários,
Excluindo totalmente o novo?
Arquejo cansado de batalhas.
Cansei-me de falsos gênios.
Aquele que desconhece a eloqüência,
Não é digno da locução da vida
E, certamente irá se consumir
Na exaustão do tempo.
Agora me reconheço,
Como alma coadjuvante,
Atrelada a uma existência
Baseada numa matéria inútil,
Mergulhada no vício,
Estacionada na degeneração.
Sinto que atingi o máximo,
Para assimilar o mínimo.
Todo o conhecimento
Foi um errôneo acúmulo de informações
Que me diferenciou.
De tolo, me transformei em idiota.
Aprendi a ouvir palmas e risos.
Não havia corte, mas, eu era o bobo.
Aplaudiam minha decadência,
Sorriam de meu desmantelo.
Para que pudessem sobreviver,
Necessitavam de minha morte.
Vi desmontar o esquálido corpo.
Minha alma desistiu de viver
E levou consigo meu coração.
Fui destituído de sentimentos.
Apagou-se a chama que desmereci.
Exaurido, foi assim que morri...!
**** "ESCREVO O QUE SINTO, MAS NÃO VIVO O QUE ESCREVO" ****
Quem sou eu?
Buscando o inacessível,
Tentando desvendar
O que já foi enterrado?
Perpetuando alguém
Que há muito se foi?
Nas entrelinhas
Que rabiscaram minha vida,
Até as dúvidas que suscitavam
Alguma esperança bélica
Em busca de entrevero,
Foram todas soterradas
Quem sou eu?
Um vernáculo ultrapassado,
A mercê de uma
Caótica e mudez semântica
Com seus dogmas reacionários,
Excluindo totalmente o novo?
Arquejo cansado de batalhas.
Cansei-me de falsos gênios.
Aquele que desconhece a eloqüência,
Não é digno da locução da vida
E, certamente irá se consumir
Na exaustão do tempo.
Agora me reconheço,
Como alma coadjuvante,
Atrelada a uma existência
Baseada numa matéria inútil,
Mergulhada no vício,
Estacionada na degeneração.
Sinto que atingi o máximo,
Para assimilar o mínimo.
Todo o conhecimento
Foi um errôneo acúmulo de informações
Que me diferenciou.
De tolo, me transformei em idiota.
Aprendi a ouvir palmas e risos.
Não havia corte, mas, eu era o bobo.
Aplaudiam minha decadência,
Sorriam de meu desmantelo.
Para que pudessem sobreviver,
Necessitavam de minha morte.
Vi desmontar o esquálido corpo.
Minha alma desistiu de viver
E levou consigo meu coração.
Fui destituído de sentimentos.
Apagou-se a chama que desmereci.
Exaurido, foi assim que morri...!
**** "ESCREVO O QUE SINTO, MAS NÃO VIVO O QUE ESCREVO" ****