SOMOS TODOS DETENTOS

SOMOS TODOS DETENTOS

Somos todos detentos

desse mundo enfermo que faz marcas de agonia

E se afoga no degelo das calotas.

O amanhã talvez seja hoje

Na contagem regressiva

Do nosso tempo que urge

No ponteiro único do relógio.

Somos todos detentos.

O mar também se afoga em oceanos

Que não são mais pacíficos,

Nem atlânticos,

Nem árticos, nem índicos,

Sem praias de areia branca,

Onde as vidas mergulhavam em ondas

de alegrias.

Somos todos detentos

No buraco negro do

Mundo poluído!

Pablo Calvo
Enviado por Pablo Calvo em 14/11/2008
Código do texto: T1282618