SOMOS TODOS DETENTOS
SOMOS TODOS DETENTOS
Somos todos detentos
desse mundo enfermo que faz marcas de agonia
E se afoga no degelo das calotas.
O amanhã talvez seja hoje
Na contagem regressiva
Do nosso tempo que urge
No ponteiro único do relógio.
Somos todos detentos.
O mar também se afoga em oceanos
Que não são mais pacíficos,
Nem atlânticos,
Nem árticos, nem índicos,
Sem praias de areia branca,
Onde as vidas mergulhavam em ondas
de alegrias.
Somos todos detentos
No buraco negro do
Mundo poluído!