a certa matriarca*

A CERTEZA DA FRENTE DE TRABALHO

O nó tremulo de uma forca

Cortando minha espinha

Gota a gota castrando meu ar

Á caminho de um cavalo preto

Que suga a seiva do tempo

De uma existência em terno de vidro

De um caminho em josé arrastado

Na formulação de um mundo em debalde

Na confusão de tempos perdidos

Sugando as impurezas da vida

Vislumbrando uma morte perfeita

Surreal enfeitada com ternos

Bermudas em ângulo

De uma montanha de fogo

Queimando minhas víceras

Vigiadas por amebas

Uma a uma tinha um fio

Que transportava o citoplasma da goma

Catarro podre de um ventre mamado

Mamãe acode a cria peçonha

Um porco andalho

Focinhos de cobra

O barato da soma é matar o restante

O recato do homem é sorver a mentira

De seu podre encanto

No saúdo do alien

Cobertos de sardas , compradas na gema

Do sol inerente que suga a morte

Da lei de venudo que mina o conto

Do conde lambido na venta da hóstia

Da cabra leiteira que mira seu corte

Francisco assado cumpriu sua pena

Lavou sua pena

Comprou um velório

Perdeu a viagem por falta de tempo

Acabou na berlinda de fracos produtos

Bigodes inflados garganta sem nó

Dali de peruca raspando seu ventre

Bigode envergado ,suspenso á gravidade

Suporte de anjo na guarda dos sonhos

Comprou uma tela virou um mendigo

Dedicado a seu ramo de rosa em público

Logrando o cobre membrana perene

Distorce a facada

Suaviza um lúgubre enterro

Ao ponto do morto

Chocar a massa cefálica

Com a amamentada criança

Algoz de si mesma , soberana em sorver

Proprietários rurais, poliglotas em sal

No turíbulo do salmo

Quarenta centavos , cozidos ao banho

Maria corneta

Pregou minha morte

Diminuiu a estante

A um mero orador

As crianças calaram-se e riram em silencio

Com a repugnância de velhos caminhos

Sinuosos em titular a expressão

Surreava no supor da alavanca universal

A doutrina do orador que acusa

O ocaso de uma trasposiçaõ laica

Na jefenes humanitária matar

Como se brinca ao pé de um berço

Criado em deduso antagônico

Para ser a certeza , na lista de defuntos

Que roubei de certa dama

Morta em viniu

Cintilada em desordem

Arrumei o armário , separei o feijão

No sertão de conquistas

Conquistei sete palmos

Abaixo a lavra, de uma boa facada

A mosca trina provisória

Que derrubou um primoroso orador

Não se conhece a sutileza de uma vida ao ponto de perde-la

Nada é a verdadeira aspiração da luta

A morte em devaneio do inútil

A irracionalidade de quem não sabe chorar

A expressão arcaica do controle

Um tiro na boca

Dilacerando os lóbulos de um pilar

Um ribalta enfadado e norronho

Um desejo que potrefa no culto a morte

Resplandescente realeza de gesto

A mente humana

Infinitamente voltada para a loucura

Em jocosas semânticas de fazer

Em mãos dadas a implosão de balelas

A visão cotidiana da morte

Arpado num solene emcontro com a mesma

A comando da egocêntrica existência

Amigos decepados ao molho

Destruir a identidade de uma dor

Ao sabão que da banha se lava

A banheira em nitroglicerina enlatada

Esbofetiar a realidade até a morte

Reduzi-la a um mero monstrinho

Coceifar a desgraça alheia

Abrasar uma ostra com merda

Calientar um pingüim na fogueira

Explodir a modorra do tempo

Abanar uma casa em efeito

Destruir esplendores de fuga

Mediante um amigo imaginário

Saiba mata-lo , matando a si mesmo

O avião decola a varias pontas, na falta de oxigênio

Existe uma arte primordial

Na qual todos passarão ileso

A graça é ser lesado

Como uma mosca esmagada na selva

Replicar uma ofegância em sono

Alterar a própria dimensão

Cria-la é outro ensaio

Uma jaula de dor e privações

Uma flor que congestiona-se a cada milésimo

Seguramente as marcas são um relo

Cravados na insegurança de um punhal

A lançar-se perante o bucho

A arrancar-lhe as tripas

Cuspir uma ameba

Na roxa lesão de um ego rebolto

De uma salva conduta perfeita

Controlar um exército de mariposas

Cálidas serpentes sem sangue

Que se fazem mortas a um segundo

Seguro a placenta da morte

Do sangue latejando na língua

Da alavanca universal travada em lutos

A provisão da triva mosqueta é uma risada

Inexpressiva no que se dispõe

Em sorumbática vala de conhecimentos torpes

A querra de uma macha fúnebre

A alma foi salpicada

As víceras na mão latejando

Ao encontro da boca

O sangue borbulha

A inutilidade humana corroe meus tímpanos

Na aurora boreal

Amebas cativas e bucosas

Mucosas na via de fato

O jasão perfeito da soma

Na perene caustrofobia

As imagens acusam, esclerose múltipla

Ingestão de finados , o fidalgo também

Já matou tua vaga campestre andorinha

Capturada na mão

Crucificada em deduso de saber respirar

A prole ...asmátoide da calma

Maníacos...Fulanos...Fulanos...Menino

Calcado em setas , o padre de saias

A velha safada castigou a velhice

Com um parto interno , o filho é Chico

O trabalho da mãe é certo ao cocho

De que somos cabalas

De podridão uterina

No oráculo dos mortos

Da dor capital

Percapitou um monstrinho

O mais belo diga-se de passagem

Um passaporte para os surdos que adoram charadas

Desseque tua venta , e coma seus nervos

Neurônios sem gana

Reproduzem um guarda-chuva

Erguido no mais feio encontro

De uma costura sem teto

Más fazia roupas das vezes da época

Era até simplório

Viveu no mais feio dos mundos

Engolindo morcegos

Travados na língua

Na pária outrora calamo

Mortemas no périplo de onudos

Caducos na eufemia de oneratos

O velho das manhas

Cabaça na pança

Nirvana olente, poroso

Em facínora resenha

Cantar uma bossa

Saltar da maxixe

Xingar as pestanas da alba funesca

Cantar um conceito

Depor o herói

Oratório e cínico

Comer a merda olente

No féretro castigo urbano

Mancar de joelhos

Rezando a lista

Chocando a certeza

Matando a beleza

De um corte factral no pé da garganta

Jorrando em seiva

Um servo em parca

Palavras de um doido

Elegia de mãe

A garganta seca

Começa a minguar , para o peito da vinda

Chamando seu pai acaba no podre

De um criado mudo perfeito

Sua façanha é em muito soberba

Conquistar a morte é algo merecivel

Na displicência de matar a ciência

Sufortar a liberdade no viço opaco

Coberto de sangue orelhas em réuva

Na selva de almas, prisioneiros do ventre

Eterna jaula humana

Que promuga um ser a nascer

Na transcedência universal dos cegos

Cruzamor a cordilheira das focas

Enforcados no grito do velho

Chama-se Apoeno , costurado em tripa seca

Amordaçado no cume da ceita

Cevada de cortumes arcaicos

Sultura no turíbulo do manco

A barba branca espalhava-se em morno elo

Aliado a sorte cuspida no chão

Seus pés calejados choravam por calos

Canções de ninar para o velho morimba

Morgado em viver sugando cabalas

Calçava pilares, pisava na lama

Morreu acuado comendo pitangas

A conquista honrosa lhe rendeu bons frutos

Virou fazendeiro , perdeu o estero

Cumpriu a promessa de um dia suprir as premissas do filho

Casando maramba, com Minerva a deusa do caos

Erramos de novo nem deusa ela era

Sabia coçar os pés do defunto, assado em codorna

Honrado pedreiro coçou o chulé, morto em guerrilha

Roubou minha festa comemorou a chegada

Ceguei um velhinho que tentou me roubar

E agora o que eu faço para voltar

Decreto que ossos borbulhem na elegia

Primodialmente não sei sucitar

E o alienado José permaneceu em onírica ambigüidade

Tal qual um corvo onipotente por sua voz

Soavam as badaladas da noite que o tornavam

A facínora realidade humana

Elegia de jargos em nirvana

Torpes esbaques em xadrez

Afogado no poço quebrado

Opocéfalo entupido de diaporese

Escapou de um frívolo suicídio

Más e as moscas o que fazer com elas

Elas nadam na seiva , parecem acudir-se

De distúrbios reprimidos

Que nos relegam à cata do zelo

Que com sua oponência , manipula a falta de acordo

Entre o orador e o homem

Que sem jeito atravessa a rua

Para em fim ser atropelado

Pela essência primordial das coisas

A falta de coordenação em virtude do sispero

Na falência múltipla do tempo

De cócoras catando proezas

Provérbios de cogumelos cansados

Ao acaso de como gostais

O oratório em aplausos

Para Chico a nossa cria peçonha

Os gritos de uma velha

Acudida pela morte

Estirada no teto

Cortada em fatias

Como língua de sogra

Deliciosas manhãs, ao deleito de doces

Mergulhado em réuva , foi encolhendo a verdade

E o bebê foi crescendo, ao tamanho da essência

Capturou uma fonte e a ela nomeou rei

Até o dia em que a sorte, levou nseu criado

Cravado no alto de uma tenrra palmeira

Fritada em figueira chamando a mãe

Coitada já suja de tanto encrostar

As sábias escritas do velho sem pé

Cova de tripas, em triva de esteio

Cobranças em sumo escovado

E assim foi criado , engolindo a verdade a seco

O sangue requentado da mãe

Palpitava na língua

De criança demente

Educada em vinil

Para ser um tenor

Presunçoso comeu o resto da trama

De pais desmamados

Fortificados ao queixo de um homem magnífico

Que sabia mirar a fecunda dos campos

Cobertos de sangue

Palavras sem dedos

Rançados a força

A mando de Chico

Cuidado ministro

O baço amamenta a fonte de tudo

Me dá, teu visionário

Para te-lo por inteiro

Como um cão andaluz

Na prateleira do meu quarto

Enveredada de imagens

Que compõe um distúrbio

Chamado real

Na farta gestão do meu mestro

Promugado em ser um pequeno inseto

Que deturpa a realidade humana

E põe abaixo as dimensões do sentimento

Que em si é vazio e opaco

No que si dispõe a uma condenação justa

Nosso orador sabe pentear macacos

Na santa procissão dirigida por porcos

Inteligentes e esbeltas na fração alfa

Tal qual uma criança em riso

Que alguém enforcado e prismo

Conseda ao sábio a nona dimensão

Onde listas são quebradas como areia ardendo em fogo

Na contemplação alheia a sobra

Cavacos e tripas no lambo

A certeza comemora o tempo

O silêncio se satisfaz com tudo

Alguém cortou meus dedos

E em ervo a certeza mentiu

Tão bem que chico correu, a achar a tão velha palestra

Escreve a lúdicaesperança de um morto

Alçado em verdades que destorcem o enredo

De um velho antropófago,de renome poético

Em pauta o mérito de humanóides sem causa

Não me respondas , se não veres em si

Uma lagrima seca por entre rocosas

Palavras de um surdo, surreal embalado

Por pedaços de escárnio na ópera viva

De péssimos adereços, que eu finjo escoltar

Na acanhada almeja

No silêncio do tolo regaço de luz.

No cínico contrário

De ser comunicador

Oratório, “da lista

De trabalho à frente da certeza”.

VAQUINHAS COMENDO PASTO

Com as próprias mãos a degolará com as víceras do crânio . O futurismo compensa a alto fragelação humana Tal qual uma mosca sem larva Talvez o deslocamento emocional Seja o motivador direto da criação do Ermo Figura mitológica nas atividades “freudianas” Rabuscada de recalcadas iliros Comentava ser lebre de enveio Firmava comentários repetidos Era tido como rei da Babilônia Casou-se com Anna Moça lívida e cheia de nariz Esbelta avessa a corles de pai Tinha mão alevadas a um charuto Era arregalada como luvas no pão Vestia túnicas a altura dos pés Coloridos a um babador Tímida maltratava a realidade Era fria e próspera ao aconchego Tinha lapsos , só admitidos à realidade feminina Era a transferência de energia da mãe Malfeitora de atividades menos censuráveis Que por fim deu-lhe o bigode do mundo A lebre como boa franciscana Com as próprias mãos . . . A degolara com as víceras do crânio. E como premio por tal ato, teve como merecimento,um bom ano de fartura, Comia e bebia do melhor na corte. A vida cotidiana dos sonhos A lebre perdeu os ninchos De sobra lhe restava a realidade Tão almejada por Anna. Completou seu mandato na tirania E transferiu-se para a simbologia do campo Comprou vaquinhas e fez o pasto dos sonhos Virou ovelhas comendo batatas Saldou as dividas Do vinho e do leite Vendeu os bodes e fez um investimento Casual,tanques inteiros de vinho,e algumas garrafas de Uma interessante especialidade dos latinos. __ Cachaça da boa me enche a porca ! Por ventura se pôs a discutir seu destino. Um rei venerado por todos; __ Merda de rei, porcaria nenhuma Subordinado talvez ,más um bom na conquista. __Galã de avestruzes,sem medo no ventre! Conquistou a patologia psicológica. __ Não , senhor só o que fiz foi aliviar seu sofrimento. Eras um filosofo de atitudes únicas e vermentes. __ Falas-te certo ,era, sabe-se lá quando; Talvez na era da maêutica materna Foste um excelente filho dosado de senso crítico. __ Obviamente sim ao ponto de assalos no forno a barro da furna. Futuramente serás lembrado como gênio da arquitetura. Formulou ambientes próprios a cada um de seus Mermos. Sou mentira no encalço do detrimento. Atravesso noites e dias perenes Em busca de falsos sonhos, talvez tenha morrido. E esqueceram de minha química orgânica Na tarde ofegante de hoje Castrandomeu delírio Me acasalando com mantras do futurismo Que fulgira como uma máquina Controlada avessamente por mim Na lógica incessante do racismo. Vaqueiro pastoso, que travou a única higiene do mundo. A querra de belas idéias que matam Até uma vaca gorda e bêbadaque não sabe pastar. O gesto destruidor dos anarquistas Desposando o patriotismo de um gênio. Capaz de abolir a pontuação Na literatura de mentes cálidas Dispondo os substantivos ao acaso como nascem Em vastos pastos de ignorância Desertos mecanicamente inóspidos. Elípticas,querelas de um rei. __ Um vagabundo isso sim! __ Um menerdo de fados e crimes __ Um punhal enhertado de merda. Todo mundo em mecânica própria Sabe da ignorância de seu ego De sua pobre escassez perante o silêncio Energúmenos crescem na minha horta Vaquinhas a plantaram com a Suavidade de quem mata a raiz De todo mau que cresce no palmo Esquerdo de sete cavalos Que em cavalgada cetaram o Ermo Em sua pequena moita de pano E estendido por cotovelos de grilo O Ermo brilhou como a mais pura ferrugem da grama Sob as vacas, coitadas pequenas A lebre morreu Comendo pasto.

ESTERTORES

Convenhamos carcarás devoram miralos

Na arcada sutil da soberba

Caretas deslizam na alba funesca

Culminando em si um catride de erros

Carnaúbas em sales e vinho

Granido na clava urrante de veros

Clumata de trovadores berrecos

Abutre pequeno e sem cheiro

Ribalta em passos seguros no coito

Punhal de farpas na seiva amarga

Que potrefa na alfa cadeia da luz

Brindemos à farta sugestão

O sumo olente que vos observa

Contemplem meus ossos, castos e entregue aos corvos

A vida é um mastro de sentimentos e vicissitudes

Onde a abiose se reflete no éter da mente

Que a todos pertence

Más só um aedo observa

Na sua profundeza o recuo do medo

O homem no berço da casaca da alma

É um homem incalcado em pensares de parma.

Perdoar o antagonismo é subjugar a si mesmo

Assim, numa sanha em rubro idílio

Morrinhento suplico uma morte lenta e dolorosa

Surreava no Supor da Alavanca Universal.

ACÁCIA NEGRA

O laço convexo da alba funesca

Tripudia no escárnio do tempo

E m trejeitos de ninfa rebelde

Consternando em ação de efeito

Contribui em resenha o fato

Amiótico da vícera mãe

Cada pinta que tenho é uma facada

Cravada no punho da alma

De quem eu talvez nem conheça

E talvez brinque quando me joga na teia do universo

Para ser pisado como Gregor inchertadode merda

Algo tão opaco como o vento que escondeum tufão na calda

De dragões que acasalam na saliva

Compenetrada um deslize é travadoE o que somos nada

Assim como tudo converge segredos na mão de Pandora

A Madona perfeita em birutas de efeito

Condenando assim um condado

Eu dispenso meu musgo em canto

Glorifiquemos o velho senhor que acredita na salvação

Pois dele será a maior fatiado manjar

Que nutre os pequenos coelhos

Quemal sabem o alto dos anos

De porcos detentos de sede da massa

Calada em misturas de poucos saboresInseridos na seita certado sangue

Que contamina os sedosos , carvalho

Quemal sabem querer o que não querem

Pesadas manhãs dissipadas no leitoDo trêmulo punhado cravado na alma

Que conserva a confiança de boas politicas

Que devoram no terno sentido da coisa

Que trasformam formigas que evoluiram a dimensões

Que transpõe a neon em cabalística pura

Cunhados e noras comendo de servos em gansos

Esterco sadio queune a tribuna

Princesas carecas matando as pulgas

Coitadas e sedentas na culpa ...estertores

Pernaltas e celebres como mosca no vinho

De água potável que condensa a divida

De belas máquinas caladas na salvação cadê a cavalaria que alterna o terno

Na pobre coitada que insiste em casar-se

Com a medusa arcaica da instituição

Que prolifera o capital

Que como herança converteu a merda

No conspício da arte

De um belo cinzeiro que evapora no tempo

Assim como as cobras que comem na mira da carne

Um veneno que altera seu ciclo

E sublime um trejeito talvez um sujeito

A rezar a novena de nove cadelas

Comadres e sempre carentes de feto

Rompemos a órbita da saudosa física

Com sua beleza harmônica na realidade quântica

A uma arte primordial a qual todos se esquirvam

A sestrosa urânia dissemina seus corles

Vassalos temperamentos no esmero do pobre

Que corta suas juntas com uma foice

Encabada na farta sugestão do cobre

Que se alastra em verdes fragumes de dor

No complemento ideal de dimensões

Na qual a sexta explica a fogosa Solana ser pervessa

Ao ponto de dar vida a ossos

Da pequena cartela humanóide deserpentes

Que cálidas só fazem calculos

Caducas estrelas na mira de urânia

Que cumpre seus posteriores instintos

Ao cunho do carma latejante da costela

Comprime o ossoperfeito a um celsiu riscado em direito

Que em laciva variabilidade reabilita o corvo

Com sua bela voz que encanta o mundo

Em quase relativa importância

Sua voz soa um catarro podre e fédido

Vertida em plena cisão de vertentes

Á´cata deque somos emblemas

Pouco a pouco rompeu-se o vínculo e as estrelas perderamo vício

Em consequência os vapores viraram hernia de dísco liguída

Assim como aespertosa humana o eleva

Tal qual uma vespa feita de mariposas

O efeito borboleta em osso pequeno

Só pode causar respeito para com a dor lenta e dolorosa

Em morte e facadas contí´nuas

Que levaram centeia a um oprimido cortume

Coberto de material orgânico em decomposição

Que mais situa que exclui

O grande movimento interno de um corvo

Demônios de duas almas

Feitas homicídio a danosas em uma plástica incuravél

Que reluta em labutar crises anacrônicas

Repleta de monstros relativos ao nada

Na disposição direta do corvo

Que morre em aversão a dimensão

Que abatido suprimiu Solana

Com suas costas largas e imperfeitas

A uma plena distribuição de termos

Que mataram a preguiçosa

UrâniaIntempestivas de voices

Casemiras cativas no sopro quente

Que dirije a rastejante tísica

Em meio a apagados satélites

Que sabem realizar quantidades

Em pequenos moinhos de beleza em doravante

Da verdadeira órbita da saudosa poesia

Emblemada como bem se vê

Num cupiro de satalos e lubros

Como blucos de seiva humana

Espécies invasoras invadem território alheio

Gerando intrigas na volta

Que comprime o lado exato do termo

Nada posso naquele que me criou.

OPOCÉFALO

A opotética estação do ano em vertigem

Na falsa reação de tudo

Givago contempla as orlas

Pequenas e vagas hemácias

Gertrudes repele o inseto

Em beijo atento na vaga

Repete um erro patético

Circula nas bordas do lago

Mergulha o pé na cevada

Cansada desliza em ossso

Curvada peneira a água

Lesada despreza o corpo, em olente mistura de lares

Contempla o giz na farpa verde que encobre horizonte

Sem braços coitado se arrasta

E casto, incapaz no jogo, respinga palavras no lago

Cali serena e destra, devolva minha costela

Cavando em si simetrias

Menerdos na farta sugestão

Mensuráveis verrugas caladas em calda

Pula à cata do verde, e nele alaga a seiva em catride

Sirene ressoa as vagas

Carnudos pedaços de vento

Sabores adoçados em seiva

Variações que comem a quantidade

Vermentes menções quânticas

O pai com seus belos chinelos, meneou farpas na unha

Condenando a pequena á correr

Correr...correr, correr...

Corroendo em si a própria versão

Girando, com prótons...girando

Cansada quebrou-se os ossos

Coitado em mim se afugenta

Vagando em vérticese palco

O cômico ingrediente do artista

Que perdeu a própria ossada

Opocéfalo sem a física alpa

Genuinos calos de pavos

Insulina no corte sereno

Que abriga em ferida...vertida no lago

Que aos poucos retroceda na Alba Funesca

Para um enterro de bolas de hidrogênio e seiva

À escorrer pela grama em sentido horário

Para a própria Mente.

HOMENAGEM

A morte me ampara na ofegância de taturanas

A engolir a massa cefálica de meus neurônios

Afagados por dentes enterrados no cérebro

Fazendo uma curva paralela envergada de sangue

Que puro ressoa vômito podre da ressaca humana de internos

De um vácuo oratório

De cabalas em degume de falsas emas, que enterram a cara na vergonha

De galinha carijó acanhada em chocar

Chocadeira de pequenos vermes

Ratazanas rasteiras de pernas aladas

Borboleta cemáfitas,calejadas em lerbo

Provérbios irrritantes

Somatórias desgastantes , de um corpo em decomposição

No detrimento de víceras inchadas por córneas

Na trnsfusao de hemácias

Artérias em pus, tumultuando um breve dessecamento

Internando uma ameba, em califidades da membrana mãe

Responsável pela frissurizaçao da ignorância

Na eminência do ébulo ocular

Sufoca-se no devaneio da realidade,que deturpa a possibilidade de erro

Mediante a certa endossação, de um vicio perene que dá vida a um ser

Corpos estirados na lama

Na nudez de gengivas latejantes

Mediante o vácuo de gengivas naturais

Retirados em deduso do suor arrancado

Cabeças raspadas

Cabelos, por sua vez implantados na boca

Costurada com um enlaço sobreposto de fios de cabelo

Em seqüência a porta superior dos dedos

E com o regargamento do globo ocular

Implanta-se os dez dedos da mão no globo ocular na função da unha

Untasse o cérebro hipotético

Chegando até o crânio , perfura-se o tecido que envolve o cérebro

De forma a alinhar dois paralelos em círculos difusos .

Em seguida amputa-se as orelhas e as encaixe, nos círculos

Teminado o processo,pinta-se o corpo todo do escolhido com o sangue depurado.

Faz-se uma vitima a cada dente

Fincado no rosto da alma

Prolifere a sua própria morte

E ao final do processo suicide a realidade

Fincando um punhal na barriga

E arrancando as víceras para o externo

Vomite o rancor da vida e caía de bruços

No chão de seu verdadeiro lar

Seja ele o maracanã

Ou as escadas de uma igreja

Seja sagaz

Ninguém morrerá, só você .

A VACA BREGA QUE USA TIGRE

Uma menina quase que corcunda,as vezes gorducha,mas nunca envolta,

seu nome é incerto se diz uma surda.

Conxita severa castiga a menina,comprando sonatas ao preço da morte.

Punhal de cristal corta-lhe a garganta,sangando pedaços suplíca rebanho

A menina ás vezes se fazia de morta;quando a mãe vinha se chamar,a mãe acostumada aguava-lhe em sovas.

Certo dia a menina chegou assanhada como nuncana aula de públicos;

A lhe perguntou o motivo,amenina desconversou a pergunta com o acaso da procura.

--- O que procura?

__ Eu não procuro eu acho!

Disfarçando as artimanhas da ninfeta a mãe procurou seu silêncio;

E nele encontrou tais palavras:

--- Que tigre usa a vaca brega.

Disse ela surropiando pensares da filha.

No outro dia fora a mãe como sempre acordar,a filha,a mesma parecia estar viva,dando-lhe a impressão do eterno.

__ O trauma de não socorrer a filha a tempo.

Sussurrava o pai em discurso,sobre o assunto permaneceram até que o silêncio os tomou por nódoa.

__ O que estás a pensar?

__ Penso que devemos mata-la

__ Faça o que bem entender, ela em pouco me importa.

Sonâmbula suprimiu o seu desejo; fora algemada e presa bebendo o ralo sangue da filha, que privara-lhe a vida.

Após a denuncia o marido se foi pelo mundo,sem pouco se importar,consigo.

A menina acordou,algemada por porcos, por sorte encontrou um pouco de termo;para as vagas corcundas que carregava consigo,a caminho de vermes que lhe comiam cada gota de gordura,e envolta de infinita incerteza,circuncizava uma pluma.

__ Parem, parem com isto!

__ Mamãe vai matar vocês se me machucarem.

__ Matarão esta morta de mãe?

__ Eu não quis, eu não quis acorda-lo,mas ele não acordava.

__ O pai mandou um pouco importa , mas não quis ser infortunado com o silêncio.

__ Silêncio,silêncio,dizia a vaca;

Um brega que usa tigre nas unhas de rato.

__ A amarrem a boca dele. . .

__ Que fizeste meu pai; “cortará minha garganta” dizia ela em voz de ventrículo._

__ Não minha querida, não se acalme.

__ Rápido peguem o remédio!

__Qual senhora?

__ O leão !

__ Olhe para o céu querida as estrelas estão caindo.

Olhavam para traz ,fingiam entende-la mas queriam não te-la.

Ao longe. . .

Lá estava a família ,imóvel diante palavras e enterros.

Eram eles ,a menina,vestida de tigre,a mãe uma vaca brega que usa bengala.

Os dois nunca são um só,quando o quase é um só,e por acaso, eu repito por obséquio um só. Que se chama ego. Que por significação busca o “eu” da Conxita;personagem complexa,cheia de obtusos conceitos se mostrando um pouco alerba:

Eu me agrupo , por partes

Eu me recuo no verso

A quem, ninguém assina

Eu pescrevo mentiras

De mundos opostos

Eu sou o melhor

Talvez o pior

Na rima errada

Eu sou o pior no peso do ombro

*

De pensamentos inóspitos

Eu sou um ninguém

Ninguém tem meu nome

Meu nome é mentira

Sarcófagos de egos num’alma em siêncio

Gritaram tormentos , mementos de sorte

Silêncio Maria, teu nome é Francisca

Cuidado contendas, que o ódio e´meu nome

Sôfrego de dor, no corte a sangrar

Cabalas de um pesadelo que eu aprecio na arte

Quem compõe sou eu, eu vivencio seus medos

E os liberto na arte para voarem sem rumo

O rumo sou eu; em sonhos indigestos resmungo com a morte

Quem fala agora é o perdão, quem quiser que se ajoelhe

Que a mão já foi quebrada, pobre dor a do amor

Que adoro cutucar com partículas de horror

Silêncio,silêncio que o chefe chegou, quer apreciar seus dotes

Dominaram minha arte

Oh ! cruel inflamação

Exclamaram o terror de uma noite sem sono

Quero o sonho para mim, sou ilusão em pessoa

Quem se atreve me acorde

Eu concordo com ela eu adoro sonhar

Que morri por sonhar

Sonolenta eu acordo a paciência acabou

E olha que eu gosto de um pouco de dor

Os horrores me olham com, com carinhas de anjos

Esquartejados com gosto

Desculpe as palavras, foi só brincadeira

As crianças não choram

Não foi de bom gosto, trazer todo mundo

Más você conheceu melhor parte da família

Os outros estão cansados, dormindo no escuro, de portas abertas

Alguns já se despedem , por falta de espaço

Quem fala é a arte , na sua loucura

Eu detesto a verdade, que se impõe ao limite

De mentiras adestradas que o mundo inventa

No iluminismo do mamífero racional

Banalmente caminho á perseguir os coitados

Deitados no chão de um mundo caído

A menina se levantou

Apaguem a luz, a hora chegou

Meu peito afundou, num chiqueiro de vermes

Desculpe a bagunça

É que nós não costumamos invadir diretamente

O trabalho da aedo que na exceção nos chamou

Indiretamente sempre estamos lá agastando palavras

*

No segredo de metáforas

Machucou-se a pintura e agora o que faço

Com o resto do pobre coitado que sou

Ignoram o externo pois sabem de sua falsidade

Nas amargas doçuras

A ideologia não anda ela corre no vento

Eu mereço a dor que eu faço por medo

A fantazia é distante a ilusão não entende que só sou indigente

O incesto foi meu,elementos no casto

A roupagem é falsa, falsificaram meu nome

No silêncio da mente

O mendigo sorriu, e os dentes não vi

Meu castelo é de areia más meus pés são de vento

A fome abateu a miséria do tudo

Repetições . . .repetições

Lá vem ele

Mentiras,eu...a arte...o falso

Verdade, o medo...a desculpa!

Fiquem calados, nos escutaram

Eu ...eu nada disse

Quem disse que eu disse;eu nada disse...

Silêncio

Saturnos

Imaturos ou não

Narizes do alto ouviram teu cheiro

Merda caí no rebento

Me larga ,me larga; eu quero falar

A educação está no mundo

E o mundo não está em você

Cobraram o preço acertado na entrada

Não quero invasores que não se agastaram

A doída está vindo

Pra onde tu vais senhora discreta

Queres um preço papa nada falar

Sai da frente senhores a nada providos

De falas burlescas, carecas sem causa

Os velhos não xingam, ninguém que se meta

*

A chamar minhas víceras

A tocar minha alma

Tocaram em mim, e agora o que faço

Destroçaram meu rastro

O trauma é pequeno, pequenas mentiras

Parem com isto,repita não mais que és de mentira

Cuidado

O cuidado é escasso

Classicamente eu não cruzo as palavras do sábio

O sabor não existe e eu como mentira

Com sabor de tomates, verdes ou fritos prefiro nenhum

Faltou travessões: parágrafos..interrogações

Mas diu pra falar ém me de tendências

Que no tempo se embromam ...

Errei...e agora...

Esquartejado me ponho

Aos pés do tempo esperando respostas

Pois sei que não há, vestígios no túmulo da carne

Que sangrando respinga o veneno da alma

Caiu em você um pedaço de ego

Espere que eu limpo

O silêncio de tuas víceras

Não espere vontade

Que o mundo é desfeito em pequenas facadas

Politicamente não quero que ouças a voz de meus egos

Ouça a tua...

Te darei o silêncio que por mim foi roubado

A você que cansado espera um fim

Paciência me sussurra o tempo, por algo que não tenho

No grito de loucos sem causa

A causa é tudo

Por isso lhe pesso silêncio

Grite por egos sem nome, que a resposta virá a calhar

A um mundo que pede ajuda

Venha logo Maria

Que o vento me disse apressado

Que o preço está estragado

Me espere

Tudo bem ; acima...o tudo é o rogado

Rompeu-se a palavra

E agora o que eu faço; se nada sei...pensei...

Ré...voltada do mundo de sempre,postrada a limpo, de quatro a remela a

cubrir-lhe a aurora.A mãe detivera-se um momento á frente da mesma,em meio ao corvíl de um ospício;lhe puxou pelo braço,em seqüência de um cocho interno.

Limpou sua cria ajeitou-se num banco ao lado da cerejeira. Desculpou-se incomodamente pela demora em visatá-lo,assim como descupou-se pelo pai e pela irmã.

Assimetria temporal, repetia ela coberta de seiva e resmungos da mãe .Após alguns minutos quânticos a mãe à abandonará em sua co-variância.

Conxita que era tão canônica ao acaso,se viu na gravidade temporal;suspeita por todos planejou um suspiro. Jogaria-se da inteligível busca do indeterminado; Arrumou uma corda, sinuosa em gomos,escondeu-a junto aos sacos. Na calada da noite dirigiu-se ao banheiro acompanhada por Maria, que em chamas de ódio mudou de assunto.

Cometendo apenas a dor do perdão, pendurou a corda junto a trave do teto, a uma sinuosa altura da privada. Dominada pelo sonho alavancou-se a uma escada,acorrentou cestrosamente sua garganta; empurrou a coitada da escada,e em silêncio viu saturnos,em larga escala,darem a doida versão da verdade.

Ao tempo que em causa e´tudo; a que todos podem distinguir como uma doida derrotada,abandonada em um hospício á horrores; e a pena humana da família; que apressados fingiam entender um suicídio, sobre a privada de um rompimento de víceras,engajadaa gravidade quântica de um universo congelado, no nada da realidade, Fisicamente Maravilhosa.

CALANO

Competentes na arte são salientes ao nada

O terror dos sentimentos mortos

Que acompanham corpos sem alma

Na sutil forca da lembrança

O que eu quero eu calo, o que não quero me grita

Um silêncio assustador que só nas almas se observa

Um homem de berço na casaca da alma

É um homem encalçado mem pensares de parma

AAA escada sobrepõe os corpos

Que por si só não sobem degraus

Nos caminhos da forca,m os ratos consomem medusa

Alada na mais feia mistura do tempo

Um idílio cerúleo esmaga a marra

Flácido semblante de sépias amarelas

No grotesco implante de sepulcros

Na mais pura linguagem em sandia

A babilônia pequena procura o homem

Para enfim deleitar-se perante a esfinge

Medusa alpenada observa

A alavanca universal em Calano

O homem circula pelas víceras da morte

Com passos castrados no tempo

No casco o jegue se ajeita

A vida é faceira com sua cegueira

Calvaga putanos nas antras mensagens

Circula o nada

As cadeiras belançam meu nome

E o vento explica rochedos

Que me digam um ouço de asno

Que a madeira morta reclama

A morte desfeita no colo

Tomarei patéticas veleidades

E quando nada se opuser ,seqüestrarei uma causa

Ao cair de uma pedra

Finalmente uma chuva de estatuetas

A reflexão é algo que se remonta ao ser humano...animal medíocre

A credulidade está na arte

O compadecer de palavras, mostra um destro monstrinho

Na existência humana precária e fatídica a medida que se pensa

O tormento das horas me passa

Caio na colcha do vento e nela fico a sufocar

No momento em que se quer gritar, o ouvido de mudo se faz

Para aqueles de almas veladas no silêncio da eternidade

Porcarias são lascadas aos cantos

Diminuto dos totais de um acoblo

Torturo minha mente reticências

A rima procria o termo sem lógica no sentido certo

Quem compara as palavras no vê o reflexo dos ossos do monge

E esbanja controle no trole da gaita

Eu engasgo as verdade

Silêncio ..ouça lãs sinfonias

Para em fim determina-las a um corvo

Granidos ao erro

Acusam o farrapo humano de prolatos da orla

De um rico corseiro na marca paralela matemática

Desconheço um acerto em escritas

Processar uma face é como destroçar uma imagem

O gelo do encontro com a morte

Alçado por veleidades de um surto

Em meio a patéticas uzuras

Um pavio de medo e escárnio , talvez um breve em viva

Ao podre enterro da carne

Encontrei um ovo gerado por porcos

Tambores ecoam a minha revolta

Volto todas as noites em visita ao meu túmulo

O primeiro punhal encravado no velho cangote da morte

Rosa flumejantes, a prole a sucessão das almas

A ópera vasa

Poetizar a ignorância das palavras

Eu faço,eu desfaço,eu disfarço a pobreza

Embriagarei a soberba das crianças

A prole da morte é o ser, pequeno em palavras enormes

Que se perdem no assunto da alma tão discutido por inconscientes

Que o homem finge não ser uma esfera de vento

Simular um encontro marcado

Elaborar poemas clássicos em segundos

Formigar palavras engraçadas

Para enfim desprezar o azedume de parma

Asseclas no niilismo que purga o tudo

Que em si é catarse e expurgo

Na nêmese prolífica do truísta

Corvo rebento da arte

Pandemõnio alferes e junco

No esmero idômito e vago

Que dissolve paralelos em zênite

O crivo antagônico de Calano

O Aleph em engodos de medo

A vertigem aduzida em torso

Solilóquios em estetas instâncias

Que mata o universo atático

De quem corrobora acuidade

Cânone apoteótico e visionário

Na cerne dúbia do tempo

Que se alastra em elmos e vico

Contando pequenas esferas

Distintas por serem de Parma

Na paria outrora Calano

Um corcunda morto,feito de pedra; comprou Roma no túmulo de copas

Destroçou os alicerces da corte na ânsia de um corte perpétuo

Retrucou o espaço da mente

Alagado no ventre de Lisa

Que o corvo jurou ser de vida sem rogar o perfume

Do morto no tema retório

Verejou de encontro...origames

Na origem do baço do homem

Enterrou o espaço inerte da imagem laciva de córneas:

Que o corcunda ostenta nos pés

Retorcidos andamos em pé

Na cabeça de orelhas infames

Que dispersam a vida em silêncio

O sapo ancado nas costas do sal

Merelas talvez o momento

De cortar os neurônios dissolvidos em fezes

Meneraveis da copla de um corcunda regato

Que morreu eminente na loucura racional de ser primitivo

Na lógica de um velório escalpelado em seiva,em sangue

...em mártir,em cama, derrame

Asfalto da arte

No cortejo impróprio de Hannah

A serpente que anda em pé

Ao alcance de pernas sem “lombros”

Costelas de porco na trilha

Ancião vigorado em caça

Majestade em de quatro joelhos

Conseqüência nascer antagônicos

Ter filhos sovados em finitude

Na vigência de uma das clausulas

O sapo andalho nas costas do sal

As baratas percorrem os telhados sobressaltamdo a sobrancelha

Na demora de um defunto

No enterro os ratos se afagam, talvez por respeito

O que se sabe é chocar o contato com a leve ressaca d

Guilhotinemos os pés da calçada, talvez por medo nos açoitem

Na trêmula carnificina dos homens, gardar-me-ia na carranca de ratos em surto

De ateus molestados no atalho,da mais bela criatura que nos nutre

O recatado barato de assudos; cômodos espalhadospelos telhados

Da palhaça ambulante do sarcófago,que fagueira reaninha os disparos

Nas ala flumejantes das cascatas,não te escondas ; barata

Remurece o centeio das falantes

Sentencie o ramo da falência

Recrutaram o ramo a juiz na eloqüência assimétricade Lusíadas

O suicídio entorpece

E transforma a paciência

De um rato enfartado.

MACACOS

Na gestação de uma zebra de várias cabeças

Na análise refletida de bonecas Russas

Das células doentes da repressão

De suicídios faccionários, que sugerem ao mundo

O delito de um cego na cama de tróia

Construídas por macacos, que não sabem juntar

Uma cabeça quebrada no meio da multidão

De inocentes civis

Na cerme de incursões ocasionais, na caverna dos monges

A tecnologia em massa descolada

Degolou uma mosca, no desespero do encontro com o paraíso

Escondido nas nuvensde uma árvore implodida

Nos confins de bombeiros, as bombas aladas que sobrevoam a mente

Que vê a dor na fome do miserável, filhinho que não sabe chorar

Oriso da passagem coroemos os macacos, com bananas de sarcasmo

Na vantagem de ser pobre, o estupro foi de via nas artérias de um massacre

Sacrilégio de raposas, da caça dos mucambos vestidos de preto

Tingidos com lama, no doce da vida

Tostados em um homem, aparentemente uma anta gorda e esperta

Que rasteja pelos anais do orçamento, com suaspatas imundas e sem bril

Abril uma firma, na fileira de vermes

Vendidos na mão a preço de orças, que se equilibram nas costas

De um macaco verde sem ombros, criado do medo

Formulado de bombas extraterrestres

Na leucemia capilar de seus sonhos, consumidos de sua pacata observação

Castiguei a mim mesma na escravidão do seu ego

Eu busco as as víceras do cego, que castrado consumiu a fotossíntese

Na antítese de falhas ortográficas, sugeito-me a ser lida em nada

E talvez sujeitar minha lubar, a um singular monotonia

Que evacua a miséria no sono da morte

Tão desejado na beleza de existir

Nas esferas estereotipadas de um Hamlet

Na oligarquia pulsante da arte, que no sobejo se insinua

Como fraca consumista na lista de Shingue

No islamismo sem seguidores

Em busca de fome e miséria

Obtura-se uma mutilação

Em onze pedaços de carne

No podre setembro de sempre

O novo milênio revê seus conceitos

A nada feito

No retrogresso inalto da vida.

VIVER

Que tortura saudável

Que dor agradável

Viva ! eu vivo

A doida passeia com calma pelo jardim dos mortos

Lavem as víceras

Morcegos amáveis chupam meu sangue

Frio e tépido á jorrar

Eu sou um abismo repleto de espelhos

Que enganam a queda

Eu quero gritar meu ódio em silêncio

Morrendo, moerrendo

Meus ombros cansados arrastam um peso

Pesadas torturas

Eu amo a solidão

Nem ao menos existir

Persistir em ser Mongo

Versos livres do terror do veneno, açúcar

Cutucar tubarões

Minhas assas são falsas, nem pernas eu tenho

Quebraram meu braço, mentira sôfrega

Minh’alma sôfrega pediu-lhe arrego

A arte despontou-se com ares de arcada

Abandonou-se a certeza

Abotoaram meu vestido preto estirado num caixão bem moldado

No formato da esfera quero ser alimento

De algum animal selvagem

Meu sangue é nutritivo, ma´s os ossos são fracos

Queimem meus restos e joguem no ar na boca de urubus

Bocejam a ausência perto de mim

Não respire veja a tua morte

A minha vem em sonhos

Sonhei entre outros morrer escalpelada

Sarcófagos de esperança eu deposito na alma

Que sangrando espera

Espere um pouco que vou lhe mostrar

O gosto da morte não fale comigo

Não ouça... não compreenda

Quero silêncio

A solidão é amante de um mundo escrito

Vingaram minha morte

Me trazendo a vida

Me fazendo viver.

COMEÇO

Crianças de velhas manias

Sabemos o bem que não faz solturas no asno cumpadre

Canhoto em poucos, milênio

Momentos de um corvo forjado nas alamedas da morte

Cultuada em espetos de sangue

Na diabete do pérfido enterro

Eu evoco o sermão das palavras

Por meio de um regimento sacal

Num cardume de cobras manadas

Em cortume de ser educados

Os rabiscos do vento não ferem

Quem se quer, só queira não ser

Em silêncio bocejo , caretas

Aclamados pilares de rosca

No caracol engomado da corda

Na corte real de periféricos

Ao sul do norte da lua

Na crisma cruel de soldados

Armados em chumbo queimado

Tostado no sol de agosto

Prometeu destendeu pré-molares

E assim só dizemos, parada

De cartelas inteiras de incenso

Feito em propósito de estorvo

Vão meu irmão de senteio

Caravanas perseguem meu trigo

As sereias pequenas se quebram

Nos braços da sova humana,a comida derrete em soda

A soma da acústica arte, só teremos agora veneno

No deseco de Ártemis, minguadoem pêras percápitas

Depiladas no sangue da alma,concentremos esteiras na sorte

Pois crianças não sabem contar, as estrelas tão pouco esperam

As palavras secretas da rua, que sem assas passeia no mundo

Campestre de areia no limbo

Cavado na faixa do meio

Em meio cabreto de ferro

A meia alçada se rasga

Criança cansada se joga, a joelho de folhas sem cor

Que no negro da calha enruga

Um nariz sem palavras içadas

Um somente castelo de areia

As baleias não cabem no aquário

Más a sopa de sobra é falta

No calango cangalo da morte

Na latente e soberba criança

Que perfura o sumo da água.

SANDIA

Morrinhento o corvo resplandece a réuva

Na poesia arcaica da Sandia

Os fados me ferem a alma

Tu definhas como uma galinha degolada

Espernias fagulhos de dor

Uma lança coberta de povos

Preludia uma eterna sonata

Endeixa o carpinho dos medos, na alegoria medíocre da vida

Ditosas em lajes de surreava

Supor o éter da mente

Presupor elementos de copla

Convalescer um messias ao campo

Consentrado me vejo em estorvo

Trovoadas de carga em Leda, milagrosa convalecença

Na pobreza eterna do corvo

A cigarra rebelde revoa

Acalmada em falta de leito

Meu sussurro demagogo ressoa e os reis calejados me cospem

Penharias de pouco valor, ribalto em vinho e pão

A cesta primora o horror, com requintes de cultura primária

A virulenta civilização prolifera

Com virulenta evolução biológica

No coroamento da criação , perpetua um encontro de farpas

Na incessante facada do tempo, Boris amputou seu acesso

As geleiras de marfim na proliferação continua

Reticências de um narciso absoluto em maquinar

Sua auto destruição

A munição é festiva

No mundo tecnológico de nômades psicanalíticos

Adrestrados para viver

Uma sobrevivência de genes

Que nos espalham como uma praga violenta.

Para uma alta resolução de suicidas ofegantes

Que buscam a morte no oásis da tecnologia

A consciência nos enterra.

CORVO

A dama de vidro calçando pilares

Vamos a festa ancados no soito

Objetos de mão no fim da costela

Pedro de patas não vê a campanha

Eu sou general comando a orquestra

Maria centeio trabalha o dia

Palanques de prata na corte do sol

Manília sanfona feriu meu joelho

Eu sou uma fraude que não descansa

Sou leque na mão do punho da orta

Converso com curvas, discuto na beira

Lampreia discreta

Ás vezes aos gritos,contempla sorrisos

Aos longos cabelos, recebe cuidados de pouca demanda

Consome cruzeiros

Permite ilusões

É certo que é clássico, é serva de lentos

Não anda só para , separa organismos

Manipula as mãos que cansadas o seguem

Controla libélula ,tua ofegante cantada

Travessa criança, só sabe meu nome

Mementos de sorte

Eu dei origem a cultura,historicamente serei lembrado

A mais bela orquídea dispara seu canto zombeiro

Uma coisa se pode querer

Sua sestrosa displicência , de tenência encantada

Ela cantarola a vida

E você testemunha ela o Corvo das aves.

MATRIARCA

A jaula que encuba o homem

É a jaula do perecer

Cometendo a tortura de pensar

Aludindo o querer de um mamífero

Ovírus humano acopla realidades

Cabe ao oráculo prevê-las

Cabe ao medonho discuti-las

Ratazanas sacodem o meu ninho

E o que eu posso é ninar as vespas

Eu me curvo ao inexistente

Levitando no voto escolhido

Encolhido na jaula da caça

Suguem meu sangue com cuspe

Pois vendo teu cheiro por gritos

Tens cheiro de cobra comendo avelã

Lavando teu nome me limpo

No limpo agreste dos deuses

Levanto os pilares da criatura enjaulada

Você bem sabe quem sou

O criado da velha cegonha

Suponhas meu ser um coelho

Correndo no campo dos falsos

Pois saiba que sou o centeio

Que acode o homem sem jaula

Matriarca Tristão da paixão

Enxertar o destino da caça

Condensar a leveza da pedra

Talvez você possa dizer

Que não sabe o sentido da coisa

Más seu ego simplório já grita

O escudo de um renegado, estendido e criado na jaula

Esquentemos o couro científico

Na nomeclatura coloidal do lítio

Tributemos a medicina do Corvo

Lhe diga por que tal leitura

Aliado a separação sem acento

Separa-se uma mistura

E nela se coloca a resposta

Suposta ou não

Uma criatura da jaula escreveu:

__ Rabiscaram meu imaginário ?

O pai atormentado gritava.

__ Matem essa lunática!

Ela corria a seu encontro de joelhos a sugar-lhe o sangue.Que a pouco lhe escorria, as víceras apodrecidas no vômito fedido de um vírus, que a ela doara com o amor do glóbulo; que trduzia a mutação de um ser mutilado.

__ Terás o que merece vagabunda ,que calça sapatos no esqueleto. Aludindo que estava viva a pobre alma.

Sacudiu seus ossos ao encontro da placenta. Que lhe acolhera como quem segura um vômito.

Terás um longo caminho pelas ventas

Recosto no último sentido da verdade

Liberte sua prole

E dê cadência a seu ensaio

Ótimo por sinal, e a teoria da relatividade

Anexado a física do ilusório

Que graças ao tempo tudo consegue :

Um relógio novo para a órbita do universo

Talvez o casamento de Lia, com a passividade

Que nada faz além de aceitar

Que está demarcado seu lugar num inóspido planeta.

Que seres a sua volta fazem parte do seu destino.

“Eu não faço. Eu desfaço cada gota de certeza

Por ninguém e pra nada

No velório de meu pai

Minha mãe me enterrou

E você já enterrou sua mãe

Não a que pensas...

Más a que “criou-te”

Uma jaula sem cria

É o que merece

O racional da verdade

É que um ‘ PHD ’ em mentiras me enganou

E você dispertou para a realidade

Se não amém

A dama já vem

Com pedras na mão

Quebrar o meu crânio

No negro da noite

Enjaular minha cria

Que fugiu do curral

Que comprou meu silêncio

Que encobriu sua jaula

Na realidade humana

Criatura sem jaula.

PANDORA AEDO
Enviado por PANDORA AEDO em 23/03/2006
Código do texto: T127448