SONHOS

Talvez numa tarde de sábado,
Quem sabe numa noite de terça,
Você venha num cavalo alado,
E um grande amor me aconteça.

Juntos iremos cavalgar...
Com uma intensidade tamanha,
Sem medos e segredos, habitar,
No mais alto da montanha.

Numa casinha bem singela,
Cantaremos a canção da vida,
Veremos através da janela,
A lua a desfilar extrovertida.

E não haverá mais pranto,
Pois, um coral de anjos se fará presente,
A sinfonia do acalanto,
Protegerá os nossos corpos carentes.
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Quem sabe eu encare a realidade,
E contente-me com a primavera,
Com as dores das minhas verdades,
Com uma vida que segue limitada; tão mera.