ÀS VEZES
Às vezes, como qualquer poeta,
Sinto-me triste,
Como qualquer ser humano,
Às vezes, sinto-me injustiçada;
Como mulher, assim como tantas outras,
Sinto-me incompreendida,
Cheia de dúvidas, infinitamente solitária.
Às vezes, como qualquer pessoa,
Sinto-me desacreditada e isso
Me faz sangrar o coração.
Busco ao descrever meus pensamentos,
Uma maneira de não estar sozinha,
De transformar a solidão, a incompreensão
Que dói, em aliados e assim,
Falando comigo mesma, tento preencher
O vazio que às vezes me faz sangrar o coração.
Às vezes encontramos noutras pessoas,
Afinidades e chegamos a pensar,
Que de certa forma e por alguns caminhos,
Andamos de mãos dadas,
Em outras vezes, a conclusão a que chegamos
É de que a companhia mais constante,
A que realmente nos entende é a solidão.
E convicta de toda essa certeza,
Prefiro caminhar sozinha.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional
Às vezes, como qualquer poeta,
Sinto-me triste,
Como qualquer ser humano,
Às vezes, sinto-me injustiçada;
Como mulher, assim como tantas outras,
Sinto-me incompreendida,
Cheia de dúvidas, infinitamente solitária.
Às vezes, como qualquer pessoa,
Sinto-me desacreditada e isso
Me faz sangrar o coração.
Busco ao descrever meus pensamentos,
Uma maneira de não estar sozinha,
De transformar a solidão, a incompreensão
Que dói, em aliados e assim,
Falando comigo mesma, tento preencher
O vazio que às vezes me faz sangrar o coração.
Às vezes encontramos noutras pessoas,
Afinidades e chegamos a pensar,
Que de certa forma e por alguns caminhos,
Andamos de mãos dadas,
Em outras vezes, a conclusão a que chegamos
É de que a companhia mais constante,
A que realmente nos entende é a solidão.
E convicta de toda essa certeza,
Prefiro caminhar sozinha.
Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional