Pétalas rasgadas
Esqueço-me das letras,
Dos jarros prateados.
As energias esquivam-se de meu poder.
A gustação é mudada,
Prejudicando vulcões acinzentados.
Borboletas giram ao redor do céu.
A lua minguante serve de apoio para os meus sonhos,
Sonhos perdidos na ilusão quebrada.
Calam-se árvores vibrantes ao vento gélido.
Tragam-se constantes corações perdidos,
Indignos de possessão.
Logo anjos se afastarão da Terra,
Os ainda existentes da devastação.
A vontade de viver é extrema,
Porém as últimas veias de esperança estão parando de pulsar.
A vontade é só dizer que me tragam flores vermelhas,
Pois amanhã será o desespero de dizer adeus.
Apenas isso.