Abismo
Nos quintais das casas sem muros,
vejo minha infância,
tão sofrida
faminta...
Nada mudou,
apenas piorou!
os brinquedos não são mais inocentes,
a lua já não brilha, denuncia...
Olhos aflitos
procuram no escuro,
sombras em brasa
fabricando viímas do acaso.
Nos quintais das casas sem muros,
vejo minha infância,
tão sofrida
faminta...
Nada mudou,
apenas piorou!
os brinquedos não são mais inocentes,
a lua já não brilha, denuncia...
Olhos aflitos
procuram no escuro,
sombras em brasa
fabricando viímas do acaso.