Alma Dormente

Sinto o coração perdido

Numa presença sem vestido

A vida está rasgada de ironia

Num espelho sem mania.

Vida aterrada com novidade

Responde ao diferente

Com alguma saudade

Ó raio diz onde pára a mente.

Susto grita sem mais

Cantares de agonia

Numa alma deveras fria

Ó mundo para onde vais?

O espectáculo tem presença

Numa notável desavença

De uma alma perdida

Em pedra dividida.

A dormência relaciona

A inconstância do tempo

Que mostra contratempo…

Thereza Green
Enviado por Thereza Green em 05/11/2008
Código do texto: T1266963
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