Alma Dormente
Sinto o coração perdido
Numa presença sem vestido
A vida está rasgada de ironia
Num espelho sem mania.
Vida aterrada com novidade
Responde ao diferente
Com alguma saudade
Ó raio diz onde pára a mente.
Susto grita sem mais
Cantares de agonia
Numa alma deveras fria
Ó mundo para onde vais?
O espectáculo tem presença
Numa notável desavença
De uma alma perdida
Em pedra dividida.
A dormência relaciona
A inconstância do tempo
Que mostra contratempo…