A ÚLTIMA MENSAGEM
E nunca mais poder ouvir o cantar
de quem preso às grades que por fim
aí estão abertas, para que possas voar,
buscar o que quiseres e assim
fazer de teu mundo onde não cabe o meu
Um mundo que a mim não tem guarida
Um recanto só,que minh´alma se perdeu
não tem lugar, que já passou na sua vida.
E nunca mais saber-te o destino
e me perder num oco, num vazio,
procurando relutante, em desatino
abrir as mãos para que voes frio,
longe do meu aconchego,
solto-te e me desprendo
embora demais doa a dor do desapego,
e sem olhar pra trás me rendo
procurando ouvir a voz do deixar ir,
a voz do renunciar,
que já passei, já fui ,poder sentir;
já dei o meu quinhão de amar.
Procurei abrir-te os olhos, retê-lo em vão,
as vendas arrancar
buscando envolver teu coração
mas livre és pra quem queiras amar
Foste mui cruel com quem tanto te quis.
Mas a dor é minha e vai passar.
E vais assim sem nem olhar pra trás,feliz.
Não sei se culpas tenho, por te amar
se mereço tal castigo, tal desprezo,
mas Deus é grande e sei que está comigo
e apesar de tudo é o meu desejo
que esteja esse Deus também contigo
E neste último e triste recado,
digo que irei cumprir meu destino cruel
cumprir meu triste fado,
pois já não vejo o mesmo céu,
agora enevoado, cerrado,
qual negra e vil cortina,
a alma sem eira nem beira
cumprirei a minha sina,
até que Deus me queira.
.
Não sei se algum dia iremos nos cruzar.
Só Deus o sabe, e até lá, até que isso se dê,
Quem sabe minhas dores vão passar
as minhas feridas,sem como nem porquê
Esse dia sei q/ vai chegar.
algum anjo perdido surgirá em minha vida
meu pranto com afeto irá secar
não restarão nem cicatrizes das feridas
Que beijos vão curar.
Wilde Bernardes - 10/10/2005
E nunca mais poder ouvir o cantar
de quem preso às grades que por fim
aí estão abertas, para que possas voar,
buscar o que quiseres e assim
fazer de teu mundo onde não cabe o meu
Um mundo que a mim não tem guarida
Um recanto só,que minh´alma se perdeu
não tem lugar, que já passou na sua vida.
E nunca mais saber-te o destino
e me perder num oco, num vazio,
procurando relutante, em desatino
abrir as mãos para que voes frio,
longe do meu aconchego,
solto-te e me desprendo
embora demais doa a dor do desapego,
e sem olhar pra trás me rendo
procurando ouvir a voz do deixar ir,
a voz do renunciar,
que já passei, já fui ,poder sentir;
já dei o meu quinhão de amar.
Procurei abrir-te os olhos, retê-lo em vão,
as vendas arrancar
buscando envolver teu coração
mas livre és pra quem queiras amar
Foste mui cruel com quem tanto te quis.
Mas a dor é minha e vai passar.
E vais assim sem nem olhar pra trás,feliz.
Não sei se culpas tenho, por te amar
se mereço tal castigo, tal desprezo,
mas Deus é grande e sei que está comigo
e apesar de tudo é o meu desejo
que esteja esse Deus também contigo
E neste último e triste recado,
digo que irei cumprir meu destino cruel
cumprir meu triste fado,
pois já não vejo o mesmo céu,
agora enevoado, cerrado,
qual negra e vil cortina,
a alma sem eira nem beira
cumprirei a minha sina,
até que Deus me queira.
.
Não sei se algum dia iremos nos cruzar.
Só Deus o sabe, e até lá, até que isso se dê,
Quem sabe minhas dores vão passar
as minhas feridas,sem como nem porquê
Esse dia sei q/ vai chegar.
algum anjo perdido surgirá em minha vida
meu pranto com afeto irá secar
não restarão nem cicatrizes das feridas
Que beijos vão curar.
Wilde Bernardes - 10/10/2005