Nada sei...

Sinto-me confusa,

Um pouco obtusa.

Não sei onde vou,

Nem sei onde estou!

A nação é injusta,

Perco-me no inadequado.

Não sei o que assusta.

Que será de meu fado?

Sonho, mas não consigo.

Amo, o que não é amado.

Rogo, por melhor sorte.

Vivo, com muita atitude.

A alma estranha o vulgar,

Tirando tudo do lugar.

A noção é um errar.

A visão está no divagar.

Começar do zero,

Para quê?

Tudo é pior.

E eu não quero.

Thereza Green
Enviado por Thereza Green em 01/11/2008
Código do texto: T1259764
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