Nada sei...
Sinto-me confusa,
Um pouco obtusa.
Não sei onde vou,
Nem sei onde estou!
A nação é injusta,
Perco-me no inadequado.
Não sei o que assusta.
Que será de meu fado?
Sonho, mas não consigo.
Amo, o que não é amado.
Rogo, por melhor sorte.
Vivo, com muita atitude.
A alma estranha o vulgar,
Tirando tudo do lugar.
A noção é um errar.
A visão está no divagar.
Começar do zero,
Para quê?
Tudo é pior.
E eu não quero.