Silêncio!
Não, não me digas nada
neste instante raro e infindo
em que meu ser sobrevoa só, perdido
o imenso céu azul de tua vida,
sem rumo certo, sem qualquer destino.
Não, não me digas nada, por favor,
pois quero contemplar-te, assim distante,
e divisar em ti um só momento
em que tu foste meu.
Cuiabá, 31 de Outubro de 2008.
Livro: REALEJO, pg. 96
Tela: Salvador Dali
Não, não me digas nada
neste instante raro e infindo
em que meu ser sobrevoa só, perdido
o imenso céu azul de tua vida,
sem rumo certo, sem qualquer destino.
Não, não me digas nada, por favor,
pois quero contemplar-te, assim distante,
e divisar em ti um só momento
em que tu foste meu.
Cuiabá, 31 de Outubro de 2008.
Livro: REALEJO, pg. 96
Tela: Salvador Dali