Dor

A memória é um caminho sem volta,

E um veneno quando a dor vira fôlego da alma.

Essa dor que rasga

De sonhos e estações

Inclinados nas sombras do nunca

Faz presente uma

Rua de antigas primaveras,

Ao som nostálgico do

Mais profundo silêncio.

Jane Krist.

São Paulo, 24 de Outubro 2008.