OUVEM-SE MURMÚRIOS!
by FatinhaMussato
Na névoa espessa do bosque
Ouvem-se murmúrios,
Como se fora uma voz
Uma doce melodia a cantar!
Ou talvez fosse um murmúrio
De uma voz sofrida,
Em prantos,
Misericórdia a rogar!
O tempo passa,
Lento, sofrido,
Como o lamento,
Que ainda se ouve no ar!
Aos alvores da aurora,
Quando o silencio já se faz
Vê-se ao longe um vulto,
Agonizante, a sós!
É ela, a bruxa,
Aquela que só o bem espalhou
Usando a sua magia,
A tantas pessoas curou!
É ela ali enforcada,
Pela ignorância dos homens,
Que pelo seu preconceito,
Teimam em castigar o “diferente”!
Esquecem-se de que a maior
Magia do mundo é o amor,
Que tudo perdoa sem acusar,
Que perdoa sem a ninguém julgar!
O Cristo que veio a nós,
Dentre os magos, foi o maior
E em nome deles vimos a muitos matar,
Dizendo ser por zelo e amor!
Inquisição, mancha negra,
Na memória da religião,
Puniram ao seu bel querer,
Os que contrariavam sua opinião!
Magas, bruxas, feiticeiras,
E tantos nomes mais lhes deram...
Bastava que algum “saber” tivessem,
Para no fogo ou na corda morrerem!
INÉDITO
Jales (BR), outubro/2008 – sábado.
Direitos Autorais Reservados /
Lei nº 9.610 de 19/02/1998
Faça-se feliz... Sempre!
by FatinhaMussato
Na névoa espessa do bosque
Ouvem-se murmúrios,
Como se fora uma voz
Uma doce melodia a cantar!
Ou talvez fosse um murmúrio
De uma voz sofrida,
Em prantos,
Misericórdia a rogar!
O tempo passa,
Lento, sofrido,
Como o lamento,
Que ainda se ouve no ar!
Aos alvores da aurora,
Quando o silencio já se faz
Vê-se ao longe um vulto,
Agonizante, a sós!
É ela, a bruxa,
Aquela que só o bem espalhou
Usando a sua magia,
A tantas pessoas curou!
É ela ali enforcada,
Pela ignorância dos homens,
Que pelo seu preconceito,
Teimam em castigar o “diferente”!
Esquecem-se de que a maior
Magia do mundo é o amor,
Que tudo perdoa sem acusar,
Que perdoa sem a ninguém julgar!
O Cristo que veio a nós,
Dentre os magos, foi o maior
E em nome deles vimos a muitos matar,
Dizendo ser por zelo e amor!
Inquisição, mancha negra,
Na memória da religião,
Puniram ao seu bel querer,
Os que contrariavam sua opinião!
Magas, bruxas, feiticeiras,
E tantos nomes mais lhes deram...
Bastava que algum “saber” tivessem,
Para no fogo ou na corda morrerem!
INÉDITO
Jales (BR), outubro/2008 – sábado.
Direitos Autorais Reservados /
Lei nº 9.610 de 19/02/1998
Faça-se feliz... Sempre!