ELOÁ É MORTA

Eloá!

Eloáááááá!!

Eu quero Eloá!...

ELoáááááááááááááááá!!!

Agora ele chama por ela...

Mentira! Quem ama não mata.

Quem disse que o amor assassina?

Quem mata é o ciúme e o despeito!

Quanta carência...

E quanto ódio dentro do peito!

Porque balear a outra menina?

Quanta violência,

Quanta baixo-estima!

Ah! Eloá, Eloá...

“Ainda que eu fale as línguas

Dos homens e dos anjos,

Se não tiver amor, serei como o bronze

E que soa, ou como o címbalo que retine.

Ainda que eu tenha tamanha fé,

A ponto de transportar montanhas,

Se não tiver amor, nada serei.

O amor é paciente, é benigno,

O amor não arde em ciúmes,

Não se exaspera,

Não se ressente do mal;

Não se alegra com a injustiça,

Tudo sofre tudo crê,

Tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba.

Agora, pois, permanecem

A Fé A Esperança e o Amor.

Destes três, porém o maior deles...

É O AMOR”.

O que é feito em nome do amor

E onde enterrar agora, tamanha dor?