ADEUS, ELOÁ

Algoz, pior que um escorpião do Saara,
sanguinário, como um assasssino de Sobibor,
que teve a covardia, de atirar em Nayara
lesando a vida, das avezinhas do amor.

Imagens que para sempre ficará,
imagens duplas, agora, de tí e dela,
novamente aqui escrevo, agora, ADEUS ELOÁ,
e nem ainda, esqueci de ISABELLA.

Sua saudade aqui comigo sempre estará,
será lembrada, nesse dia de Santo André,
receba de braços abertos, a jovem Eloá,
meu estimado, Jesus de Nazaré.

Quando vejo sua morte aqui pela tv,
e sua tão jovem imagem numa janela,
um pouco de mim morre, aí com voce,
como tambem morreu, com Isabella.

Protegida por Deus, uma sorte muito rara,
está operada, esta muda, está quieta,
mas felizmente está entre nós, Nayara,
foi um presente do céu, para o dia do poeta.

Eloá, peço a Ele que te cubra com seu manto,
pois voce levou dessa tarra, para o céu a alegria,
ficará a minha revolta, minha dor, aqui no Recanto,
e minhas lágrimas, nas letras de uma poesia.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 21/10/2008
Reeditado em 21/10/2008
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