Cadáveres e lembranças irremovíveis
Verti dor inflamada de generosa fonte até findar e tu não viestes,
Cortei pulsos anêmicos enquanto esperava,
Estamos finalmente mortos ,ninguém na linha do enforcado,
Caminho de volta para casa
Sem obter a resposta desejada.
Lábios pétreos de mármore frio e cinza calaram-se eternamente,
Satisfazendo aquele antigo desejo proferido pelo medo sonâmbulo,
Tocando teu retrato,o indizível se fora e o suicida pende ainda da cerca lá fora,
Protegido por nódoas escuras na pele apodrecida.
lembro do sangue no travesseiro e das lágrimas adiadas para amanhã,
Teus olhos movendo-se em face convulsa espelhada,
Estoquei tristeza e compartilhei sozinho com meu único amigo,convalescente,
Para formar uma doença diferente e brincar com seu cadáver.
Idílico sonho cuspido,masturbação frustrante,
O túmulo permanece violado embora mantido seguro de ilusões,
Pela memória revoltada que despenca em imagens esqueléticas
Enterrando para sempre minha esperança de salvação.