não posso me explicar

Me falta um pouco o ar que soprava,

Ou simplesmente suas costas brancas,

E esse relógio já não andava

Da manhã à tarde sempre parava

Como eu, ele te olhava.

Nunca chorarei por você

Apesar do que um tempo fui

Sim, admito, alguma vez

Penso em você mas,

Não me toca mais.

Só que pensava o inútil que é desvariar,

E crer que estou bem quando é inverno mas você,

Não me dá seu amor constante,

Não me abraça e repete que sou grande,

Me lembra que revivo muitas coisas,

Casa, viagens, carros, livros, páginas de diário

Que se já não valho nada, pelo menos eu

Te permito caminhar

E se quer te dou o sol e o mar.

Desculpa, sabe não queira incomodar,

Mas como isso pode acabar?

Não posso me explicar

Eu não posso explicar.

A negra noite, a lua cheia

Nos ofereciam só um pouco de atmosfera,

Eu a amor todavia

Cada detalhe é o ar que me falta

E se estou assim é pela primavera

Mas sei que é uma desculpa...

Não me toca mais.

Só que pensava o inútil que é desvariar,

E crer que estou bem quando é inverno mas você,

Não me dá seu amor constante,

Não me abraça e repete que sou grande,

Me lembra que revivo muitas coisas,

Casa, viagens, carros, livros, páginas de diário

Que se já não valho nada, pelo menos eu

Te permito caminhar

E se quer te dou o sol e o mar.

Desculpa, sabe não queira incomodar,

Mas como isso pode acabar?

Não posso me explicar

Eu não posso explicar.

Zorro Poeta
Enviado por Zorro Poeta em 18/10/2008
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