Hei!...O que faço,
No palco se ninguém ri?
Perdi o meu jeito, errei no trejeito
Quando do picadeiro caí.
A minha fantasia
Não causa euforia
Na arquibancada.
Já não tem os gritos,
Não tem os apitos
Da meninada.
A lágrima que cai
Na pintura do rosto
Tem gosto de sal.
Pensam que é mentira
Mas é tão real.
Atrás da cabeleira
Que enche a cabeça
E descobre - me a testa,
Existe um ser pensante
Que achou que a vida
Seria sempre festa
Que já deu pinotes
Que fez tanta graça
Provocou risadas;
Que era tão querido
E muito abraçado
Pela criançada.
Hoje o corpo pesado
Não tem a agilidade
Dos tempos de outrora.
Meus gestos são lentos,
Já quase não ouço
A algazarra lá fora.
Cansado, triste,
Ainda resisto,
Não vou desistir.
Tenho a esperança
De ver a platéia
Voltar a sorrir
26/02/2007
No palco se ninguém ri?
Perdi o meu jeito, errei no trejeito
Quando do picadeiro caí.
A minha fantasia
Não causa euforia
Na arquibancada.
Já não tem os gritos,
Não tem os apitos
Da meninada.
A lágrima que cai
Na pintura do rosto
Tem gosto de sal.
Pensam que é mentira
Mas é tão real.
Atrás da cabeleira
Que enche a cabeça
E descobre - me a testa,
Existe um ser pensante
Que achou que a vida
Seria sempre festa
Que já deu pinotes
Que fez tanta graça
Provocou risadas;
Que era tão querido
E muito abraçado
Pela criançada.
Hoje o corpo pesado
Não tem a agilidade
Dos tempos de outrora.
Meus gestos são lentos,
Já quase não ouço
A algazarra lá fora.
Cansado, triste,
Ainda resisto,
Não vou desistir.
Tenho a esperança
De ver a platéia
Voltar a sorrir
26/02/2007