AMOR PELO AVESSO
Denúncia do sentir, alma no curso
Do caminho encerrando o encontro!
Ocupem-se os espaços vazios no ser!
Expectativa em viver o não sentir ...
Fronteiras do telúrico ao celeste.
Asas que se elevam, há um Eterno no Céu
Vôo deslizante na quietude da alma que se esquiva
Descortina-se um universo de imagens ao cair o véu
E tudo se repete, é uma constante...
Tempo estancado na perfeição do olhar
Mistérios de uma vivência no álbum do prazer
Olhos contemplam o amanhecer
Na via do amor expresso que se esvazia
No passo rumo ao incógnito destino
Estética do belo, necessidade focada na essência,
Órbita do anseio, circunda um bálsamo na oblação!
Entrega na direção do equilíbrio no tempo
E para de crescer o afeto que fica perdido na estação.
Malas prontas rumo à outra direção.
23.01.08