Não vou chorar

Senti a nostalgia

era já fim de tarde

fim de um dia por nascer

O peito, cardo que não arde

que apenas reprime alegria

e na dor aprende a crescer

O vento torna-se breve

afaga carinhosamente o rosto

secando a lágrima por rolar

Uma outra não se atreve

fica na boca a secar

fingindo calor de Agosto

A nostalgia perdeu-se no tempo

a angustia balança-se com o vento

ruiu a hora de chorar

e, a mão acena em despedida

è a viagem a ganhar alento

na brusca procura de vida....

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Inda sinto a distância

no silvo do fogoso trem

GINJA

ginja
Enviado por ginja em 07/10/2008
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