Dejà Vu intenso
Sentir que minh’alma não pertence mais
A esse mundo que eu tanto profano
Em versos soltos e nada arquitetados
Não estou mais em mim, me perdi
A alma que me foi destinada se perdeu
Nas ruelas sujas da grande metrópole
Entre bares, sexos e drogas fáceis
Perdi-me no mundo onde não me achei
Qualquer verdade que me seja dita
Nada causará impacto pois petrifiquei
Ações e sentimentos antes sentidos
A dor não lateja mais, não há sentidos
Mas ao cair matinal da chuva eu vivo
Quando os pingos dela me encontram
Ao queimar meu corpo que clamou
Por um dia a redenção perpetua