Quando acaba...
Não foi preciso soltar palavras, para se justificar...
Não foi preciso contar-me o que não quis escutar.
O Silêncio fez a parceria, com seu fugitivo olhar.
Entendi... Vi apenas seus olhos a vagar...
Percebi que a lágrima escondida, te rendeu.
Distante se condenou e se revelou...
Na imensidão da profunda traição,
O Arrependimento tardio se aflorou...
Meu olhar responde ao seu, dizendo que acabou...
Perdoar não é aceitar e seguir em frente covardemente.
Não se vive escondendo o que não se superou.
Meu olhar, também a ti não mais pertence.
Para esta falta, não sei conciliar o perdão.
A Carne é fraca? Não aceito e não há solução!
Quem faz uma, faz duas, faz três... Não se vive de ilusão
o amor não é um vício da busca por uma nova emoção