"indiferença atroz"
Silêncio... silêncio... silêncio...
Paira no ar uma desconfiança, uma incerteza...
Como mensurar a capacidade de um ser?
Pelas ações? Pelo poderio "pseudo" de posses?
Repulsa - atitude covarde e incompreensível.
Diferente de tudo, a indiferença dói, machuca e destrói.
Tratar algo ou alguém com desprezo, com desdém; é no mínimo covardia.
Uma irresponsabilidade incomensurável.
Isso, causa um desânimo notório ao espectador.
Desencadeia um efeito dominó terrível, às vezes, sem volta.
Seria um silêncio a si mesmo? Ou uma forma de punição ao seu algoz?
Silêncio... silêncio... silêncio...
Voltemos no tempo, na indiferença.
Gostaríamos que as pessoas fossem ou agissem do nosso jeito?
Quanto mais espetacular for a defesa - proporcionando um climax, uma situação, maior é o desejo da repulsa.
Nota-se após a concretização do ato em si, um ar de completa satisfação, de vitória por ter conseguido seu intento.
O quê ele pensa, vive e sonha?
Necessariamente és uma cópia dos seus atos, dos seus episódios, dos seus capítulos.
Silêncio... nesse instante silêncio!
Sente apenas desprezo ou desgosto;
Não se pode confundir rebeldia com indiferença, pois está próximo da neutralidade.
E ser neutro, é não ser nada; não existir.
esquece-te das muitas vezes que lhe serviu?
Que lhe compreendeu e lhe encantou?
Abandona tua crença, tua sabedoria? Ou um adeus prematura insurgido?