Ogeriza

Não gosto mesmo de lembrar de ti,

de todas as paixões que tive,

nunca quis que alguma não tivesse existido,

sempre agradeci todos meus momentos.

A entrega de meus sentimento,

a fase da reciprocidade,

da amizade e companheirismo,

que havia vivido com alguém.

Mas sobre você é diferente,

um arrependimento funesto,

me toma a alma,

como se eu quisesse que fosse um sonho.

Que depois acordasse feliz e pensasse,

Graças a Deus! Era só um pesadelo,

desmantelo de minhas desilusões,

me dá ascos lembrar-me de ti.

Espero que não povoes mais meus pensamentos,

porque o repúdio de ti me faz mal,

cerca-me de horror lembrar-te,

como se eu tivesse cometido um pecado mortal.

Mas foi mesmo um grande pecado,

me deixar seduzir por você,

me deixar viver ao teu lado,

o remédio é esquecer!

* Queridos amigos Recantistas,

Essa poesia foi escrita para alguém que merecidamente tem meu desprezo. Mas a nenhum de vocês, recantistas. A quem guardo tanto apreço.

Izabel Bento
Enviado por Izabel Bento em 28/09/2008
Reeditado em 30/10/2008
Código do texto: T1201247
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