Onde nasce o sofrer

Em silêncio, cala tuas mágoas.

Afogue-as bem no fundo de teus pesares.

Não haverá momento mais propício,

para ao que te mata, matares.

Dores que brotam do esquecimento,

arrastam margens de compreensão.

Trazem lamúrias infinitas,

atribuem batidas aflitas

ao mesmo pobre coração.

Sofra teu pranto solitário.

Reconhecendo o que te cabe.

Nessa vida, o imaginário,

será sempre o que não se sabe...

POETA VIRTUAL
Enviado por POETA VIRTUAL em 27/09/2008
Reeditado em 11/07/2013
Código do texto: T1199656
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