Alma Fugidia

Minha alma está cansada da sua morada,

Vaga taciturna, perdida, quase de partida...

Não deseja mais dores... a dor da perda

É cruel demais, quem fica perde meia vida.

Minha alma hoje quer partir também....

Não deseja sentir a dor da ausência...

De que vale uma existência no vazio?

Tudo se perde na imposta penitência...

Minha alma está ferida, sem asas...

Meu sorriso se fechou para o mundo.

Onde toco e olho... lá está ela tão linda,

Tão meiga... em seu carinho mudo!...

Seu último carinho ficou em minhas mãos...

A noite mal dormida, ainda continua em mim.

E meus lábios sem querer, chamam seu nome.

Oh vida! - Por quê? - Por que ter que ser assim?

Mary Trujillo

06.02.2006

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Mary Trujillo
Enviado por Mary Trujillo em 07/03/2006
Código do texto: T119830
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