DILEMAS

Já não afogo meus questionamentos na escuridão da noite

Já não sou capaz de decidir...

Meus dilemas não me deixam em paz...

E mesmo que parte integrante da vida me ferem

Me destroem, abrem caminho no que achava resistente.

O caminho a tomar, a palavra para usar...

Me descubro mais sensível do que imaginava

E me deparo com um medo antes inexistente

Caindo...

Porque?

O que está acontecendo comigo?

Porquer me embaraçam?

Receiosa, lamentando, pensando mais e agindo menos

Essa não sou eu...

Sufocada por aquilo que escondo e ao mesmo tempo não controlo.

Procurando explicação e não simplesmente respostas

Que ironia!!

Será que Saturno esqueceu deste ser humano?

Seus anéis já não me protegem

não me cercam como antes

Na verdade

os planetas abandonaram suas orbitas

Procuram um novo rumo, pois

não querem mais reger a sinfonia de corações como o meu

Acima de tudo... há um restante de forças

Que lutaram e bravamente para que no fim surja orgulho

Estarei aqui

Esperando pelo verdadeiro consolo que não chegou

Pelo parabéns que esqueceram

Pelo calor que fugiu

Pelo olhar que não lançaram

Nana Porto
Enviado por Nana Porto em 24/09/2008
Reeditado em 11/12/2008
Código do texto: T1195095
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