DILEMAS
Já não afogo meus questionamentos na escuridão da noite
Já não sou capaz de decidir...
Meus dilemas não me deixam em paz...
E mesmo que parte integrante da vida me ferem
Me destroem, abrem caminho no que achava resistente.
O caminho a tomar, a palavra para usar...
Me descubro mais sensível do que imaginava
E me deparo com um medo antes inexistente
Caindo...
Porque?
O que está acontecendo comigo?
Porquer me embaraçam?
Receiosa, lamentando, pensando mais e agindo menos
Essa não sou eu...
Sufocada por aquilo que escondo e ao mesmo tempo não controlo.
Procurando explicação e não simplesmente respostas
Que ironia!!
Será que Saturno esqueceu deste ser humano?
Seus anéis já não me protegem
não me cercam como antes
Na verdade
os planetas abandonaram suas orbitas
Procuram um novo rumo, pois
não querem mais reger a sinfonia de corações como o meu
Acima de tudo... há um restante de forças
Que lutaram e bravamente para que no fim surja orgulho
Estarei aqui
Esperando pelo verdadeiro consolo que não chegou
Pelo parabéns que esqueceram
Pelo calor que fugiu
Pelo olhar que não lançaram