Tristeza...
A tristeza chega e sem que possamos
Fazer nada se instala... e nossa alma
E coração nela se afundam
Perigosamente... desfeitos em ais...
Vem aquela dor e a sensação do nunca mais...
Nunca mais sorrisos, nunca mais música,
Nunca mais festas ao luar...
Ah, tristeza vá embora... solte-me,
Deixe-me sorrir e dançar..
Jamais permitirei que venças
Minha vontade de viver e cantar...
Ainda que você me afronte,
Ainda que me deixe molhada de lágrimas,
Ainda assim continuarei amando a vida,
Ainda assim continuarei amando...
Tristeza que cala fundo em meu ser,
Querendo que minha esperança se
Acabe, que meu sol deixe de brilhar..
Saiba, sou teimosa, muito tinhosa
Cantarei o amor, cantarei bem alto
Porque sei que isso lhe incomoda...
E nesta noite que você me quer cativa,
Farei festa, cantarei minha canção preferida
Que fala em amor, liberdade, felicidade...
Por mais que me faça pisar terras estranhas,
Que me atire ao solo, de pé ficarei,
Sorrindo de você e de sua pobreza...
Olharei o pássaro em seu
vôo cortante, altaneiro...
Deixarei que as forças da natureza
Multicolorida façam festa em meus olhos,
Que o ar da manhã revigore minha existência...
Assim confundida você irá pela estrada,
Sozinha... vencida... perdida e mal amada!...
Mary Trujillo
02.09.2004
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