A Primavera Chora
A primavera solitária chora
as doces lembranças de ti
Da ausência do teu sorri
Dos verdes sonhos a florir
Da orgia das frívolas quimeras
que perfumavam a solidão
no silêncio das madrugadas
excitavam o utópico coração
Do perfume inebriante da flores
que desvirginava os pudores
com o véu da sedução
e beijava a boca da ilusão
Nos lençóis dos jasmins
A alma gemia de dor
o estupro de um amor
que teve um triste fim!
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