ITINERANTE

Quanto me resta de vida?

Quanto de sonho ainda me falta?

Sou apenas um itinerante,

Vivendo a luz da ribalta!

Absorta, dominada pela paixão.

Quimera, utopia, ou apenas ilusão?

Não quer meu amor e nem meu coração.

Se estiver alucinada…

Só o tempo poderá dizer-me…

Anos passaram-se na minha vida,

Nunca soube o que fazer…

Hoje, pelo menos sei o que almejo…

Desejo amar-me

E compreender-me

De uma forma única e

possível.

SILVIA TREVISANI
Enviado por SILVIA TREVISANI em 10/09/2008
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