O cúmplice
Subo devagar escadarias,
E eu não sei ao certo o que posso encontrar no topo...
A momentos que me pego seguindo minhas próprias pegadas,
Deixadas ao longo do caminho.
Subo em meu barco negro e parto em meio ao devaneio,
Entre a fumaça de meus próprios erros...
Em ocultas faltas em culpas.
Escondido atrás da porta, suspeito valor roubado...
Sincera passagem gélida!
Tocam apenas palavras em meu corpo,
Quantos pedaços eu ainda tenho?
Para serem escondidos!
Vento espalha as folhas de meu jardim...
Trás com sigo a beleza do imperfeito...
O verdadeiro sofrimento!
Está noite até o ausente,
Criminoso desapareceu!
Deixando-me em total deriva
Em meu oceano congelado.
As coisas afundam em meio
Ao mar...
Mais não desaparecem!
Confesso ao cúmplice
Do criminoso...
Teu amigo me roubou,
As assas!
E deixou apenas a dor!