AMARGURA
"Pensamento gentil de paz eterna,
Amiga morte, vem." ( MORTE - Junqueira Freire -)
Amargura,
enche-me a taça de teu fel
e brinda-me à infelicidade.
A vida negou-me o seu mel,
pintou com rude pincel
meus traços de desventura.
E a morte,
com escárnio e abjeto aceno,
destila seu próprio veneno
- e má sorte -,
nas asas da eternidade.
"Pensamento gentil de paz eterna,
Amiga morte, vem." ( MORTE - Junqueira Freire -)
Amargura,
enche-me a taça de teu fel
e brinda-me à infelicidade.
A vida negou-me o seu mel,
pintou com rude pincel
meus traços de desventura.
E a morte,
com escárnio e abjeto aceno,
destila seu próprio veneno
- e má sorte -,
nas asas da eternidade.