O direito de viver em paz

 

Minha querida

o que faz ai nesta mesa

que pediu ao lado da minha.

logo você que vivia me dizendo

que não gostava deste bar

agora você vem aqui todas as noites

e trás consigo o seu novo amigo

eu não sei quais são, as suas intenções

mas boa coisa eu sei que não é

porque você não sabe o que é amar

querida eu lhe peço só um favor

que ai na sua mesa convide seu amigo

pra erguerem bem alto, as suas taças

e depois façam um brinde a minha dor

a seguir seja sincera com ele, apenas uma vez.

e lhe diga que eu fui aquele homem

que um dia acreditou em você

e entregou em suas mãos, o seu amor,

diga a ele também que este bar era meu refugio

e que esta mesa era o meu confessionário

já não é mais, porque no seu egoísmo,

acredita, que o homem que um dia foi seu

não tem o direito de viver em paz!

 

Balneário dos Prazeres: 24 / 08 / 2008

 



Volnei Rijo Braga
Enviado por Volnei Rijo Braga em 24/08/2008
Código do texto: T1143309
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