Destino

Corpo podre do enfermo que exala o odor da morte,

Em suspiros de ansiedade e luta... Implorar por vida.

Sofrendo alucinações, entorpecido e sem dor...

E a mente já não sabe distinguir o que é real... Onde vai acabar?

Transpira medo e agonia...

Sem razão ou sentimento... Só descontrole.

Recorre a quem sempre negou existir... Aliviado?

E se vai... Restando o mistério do fim e do renascer...

Amenizar a tristeza?... Está em um lugar melhor,

Ou então, um banquete cheio aos vermes.

Todos destinados... Todos.