Amarelado
Eu vi o sonho de alguém,
Eu fui o abraço,
Fui o papel e caneta.
Mas tudo é fim,
O papel amarelado no fundo da gaveta,
Da mais doce inocência,
"Duma" amizade sem “porem”...
Fui o mais perfeito plagio,
O clichê preparado.
De um tal “príncipe encantado”
Minha doce amiga,
Sinto falta da nossa inocência.
De nossa amizade,
De antes do beijos e do sexo.
Das tardes sem preocupações,
De sonhos que margeavam o rio.
A minha nascente em você.
Quem explica o desaparecimento?
De um sentimento,
Quem deixa o cinismo ser o cartão e visita?
Deixei de te defender, para defender meus medos.
Agora você sabe,
Nunca fui “aquele” alguém.
Agora sei,
Nunca precisei ser.