Amarelado

Eu vi o sonho de alguém,

Eu fui o abraço,

Fui o papel e caneta.

Mas tudo é fim,

O papel amarelado no fundo da gaveta,

Da mais doce inocência,

"Duma" amizade sem “porem”...

Fui o mais perfeito plagio,

O clichê preparado.

De um tal “príncipe encantado”

Minha doce amiga,

Sinto falta da nossa inocência.

De nossa amizade,

De antes do beijos e do sexo.

Das tardes sem preocupações,

De sonhos que margeavam o rio.

A minha nascente em você.

Quem explica o desaparecimento?

De um sentimento,

Quem deixa o cinismo ser o cartão e visita?

Deixei de te defender, para defender meus medos.

Agora você sabe,

Nunca fui “aquele” alguém.

Agora sei,

Nunca precisei ser.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 21/08/2008
Código do texto: T1139690