De papel.
E o sonhos de papel?
Quando era cor e céu,
Quando era asas e pássaro.
Todo o dia era o dia de ser novidade.
E aquela voz,
Que desvenda o mais profundo dos meus segredos.
Lembrança que teima em esquecer.
Lembrança que queima sem aquecer.
O meu pesar e ressentimento,
De quem nasce amigo.
Do início e fim de um poema de amor.
Procuro, mas não há ninguém.
Sento no meu canto,
E provo o doce e inocente.
De uma paixão adolescente.