MORTO SOLITÁRIO
Vida não tenho mais
Parei de pensar em viver
Escolhi a morte
Não quero ser o que esperam de mim
Até mesmo duvido do que sou
Pois perdi meu verdadeiro “eu”
Vou correr diante de mim
Mãos amigas que se foram
Punhais encontro nelas
Meu mundo me prendeu
Preso do que me impuseram
Nada muda meu fim
Nada muda o que sou
Minha realidade sombria
Dominadas pelo ódio dos que estão ao meu redor
Finge ser o que seriam
Loucuras me dominam
Não sei mais separar a realidade
Vivo em meu mundo paralelo
Diante da imperfeição que sou
Somente ali tudo é como devia ser
Entretanto nada é real
Tudo ilusão
Pedi noites de sono
Perdi sonhos
Pensando estarmos juntos em nosso universo
Caminhar entre as flores
Vendo você sorrir
Beijos
Filhos
Perfeição
Relembrando momentos
Apenas lágrimas de sangue em meu rosto
Mostra a realidade que sou