UM LAMENTO À DOR

A alma do artista

dividida entre a existência e a trajédia

dá lugar à lágrima no sorridente pagliaccio.

Seu norte, hoje com "M"

abre a porta para a saudade

que o leva em direção à qualquer dor.

E a dor, dói!

Um pranto insiste em não quebrar vínculos

enquanto a memória se esvazia

e o coração pratica uma inexeqüivel esperança.

Do perdão nunca pedido ao abraço esquecido,

há um abismo a lamentar, induzindo-a a sentir-se incapaz.

Sobra o medo, a melancolia, o vazio e a dor.

E a dor,dói!