Um apelo
Em certas situações me calo
por teu próprio silêncio,
tão cheio de palavras não ditas,
e acabo por me perder nas emoções.
Por diversas vezes calei um sorriso,
um verso que dedicaria a você,
mas que acabou acorrentado em grilhões.
Não sei o que te passa à mente
quando venho com flores,
acariciar teu coração ferido,
e me feres também com tal desdém.
Não é de tua intenção, eu sei...
Mas se me queres tão bem assim,
por que me ignoras quando
mostro-me abalado e sozinho?
É simpático o teu sorriso,
teu jeito de agir e de falar.
Por isso te peço, por favor,
não volta mais a me ignorar.