NEGRAS ALMAS

Não faça juizo de valor,

sem argumentos convincentes,

não julgues sem um penhor,

pois sem obter as sementes,

jamais veremos um dia a flor.

Vazias almas que vagueiam na terra,

habitam na mesquinhez do seu eu,

vivem de dúbias interpretações,

transformam martires em vilões,

beijam rostos que seu coração esqueceu.

Buscam acidez onde plumas estão,

e no desterro louvam seus algozes,

buscam em todos inigmatico senão,

e na perfídia buscam vinganças ferozes.

Pobres inocentes da luz e da paz,

cegos permissivos que o incerto convém,

busca a discordia em tudo que faz,

diante da infelicidade, sempre dizem, amém.

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 12/08/2008
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1125013
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