poema dolente
Meu poema é dolente
É sofrido, eloqüente,
Me magoa e é demais.
Meu poema não é nobre,
É singelo, muito pobre,
Ele não me satisfaz.
Nestes versos de agora,
A desilusão vigora,
Faz sofrer o peito meu.
Já nem quero ser poeta,
A tristeza me espeta,
Meu amor não percebeu.
Vou pedir à poesia,
Um bocado d'alegria,
Para eu viver feliz.
Quero amor e sutileza
Quero a paz da natureza,
Coisas que você não quis.