Final de Ato
Quando véu crepuscular
Descortinar diante do teu semblante
E a ausência da juventude na tua pele reclamar
Lembraras daquela manhã tão distante
Em que me deixastes a viver em desgosto
Sem se importar com meus dias de primavera
Meu tempo sem sua presença foi um eterno agosto
Os momentos que vivemos foi uma perdida quimera
Lamentaras a perda do meu amor, no passado.
E saberás que nunca mais me terás em teus braços
Meu sofrimento findará... E a dor irá num ato
A cortina se fechará e a peça acabará de fato
O tempo passará... Passará e cobrirá nossas cabeças de neve
Tu não calcularás que cedo ou tarde
Não me terás mais perto de ti
Para aquecer-te na solidão do inverno.