Final de Ato

Quando véu crepuscular

Descortinar diante do teu semblante

E a ausência da juventude na tua pele reclamar

Lembraras daquela manhã tão distante

Em que me deixastes a viver em desgosto

Sem se importar com meus dias de primavera

Meu tempo sem sua presença foi um eterno agosto

Os momentos que vivemos foi uma perdida quimera

Lamentaras a perda do meu amor, no passado.

E saberás que nunca mais me terás em teus braços

Meu sofrimento findará... E a dor irá num ato

A cortina se fechará e a peça acabará de fato

O tempo passará... Passará e cobrirá nossas cabeças de neve

Tu não calcularás que cedo ou tarde

Não me terás mais perto de ti

Para aquecer-te na solidão do inverno.

Angeluar
Enviado por Angeluar em 07/08/2008
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