Futil
Explicita e oral
Quão vil é o meu amor!
Louca e eloqüente
Quão belo é o meu amor!
Invoca meu nome
Me procura nas noites escuras e solitárias
Depois foge
Nua e anal
Quão leviano é o meu amor
Vai ao Louvre
Ao sena
Sorrindo, acompanhantes, champanhe e um brinde a minha tristeza...
Quando o vazio a invade
Volta e sorri
Quão lindo é o meu amor
Por que não vais ao Louvre?
Por que não vais à Berlim?
Por que não voltas?
Num segundo se vai
E volta...
Arrasa-me e vai
Por que não vais à lua?
Por que não vais ao inferno?