O POETA DA PRIMAVERA
Relembrando, quando um dia era,
o poeta do amor e da primavera,
quando nas noites, saía para cantar.
Alí desabafava toda sua mágoa,
e ao ver seus olhos rasos dágua,
a lua, te emprestava o luar.
Tambem era o poeta da madrugada
que cantava para a sua namorada,
entristecendo a noite no sertão...
Com versos singelos e tão pequeno
sempre era aplaudido pelo sereno
seguido pelo uivo triste de um cão.
Hoje, ele relembra com saudade,
quase não ve estrelas na cidade,
não consegue ser feliz por um segundo.
Mas de escrever, não perdeu o costume
sonha, que esta voando com o vagalume,
e que ainda mora, naquele fim de mundo.
Esse poeta, que sempre viveu na roça,
vive curtindo essa tremenda fossa,
mesmo na cidade, se sente muito sozinho.
Sente saudade do relincho de seu cavalo,
te faz falta, ate o cantar do galo,
não ouve mais, o gorgeio do passarinho.
Cada vez mais, numa tristeza se atola,
sentindo a saudade de sua velha viola,
nunca gostou, de sua nova acordeon.
Cada dia que passa, sua alma se amua,
um dos motivos e não ver sua amiga lua,
sempre ofuscada, pelas luzes de neon.
Não mais travará com a saudade a guerra,
em pouco tempo, voltara para sua serra,
onde se sente tão bem, como um ermitão.
As estrelas, naquele céu irão brilhar,
tambem a lua, o recebera com seu luar,
voltará novamente, a serenata no sertão.
Relembrando, quando um dia era,
o poeta do amor e da primavera,
quando nas noites, saía para cantar.
Alí desabafava toda sua mágoa,
e ao ver seus olhos rasos dágua,
a lua, te emprestava o luar.
Tambem era o poeta da madrugada
que cantava para a sua namorada,
entristecendo a noite no sertão...
Com versos singelos e tão pequeno
sempre era aplaudido pelo sereno
seguido pelo uivo triste de um cão.
Hoje, ele relembra com saudade,
quase não ve estrelas na cidade,
não consegue ser feliz por um segundo.
Mas de escrever, não perdeu o costume
sonha, que esta voando com o vagalume,
e que ainda mora, naquele fim de mundo.
Esse poeta, que sempre viveu na roça,
vive curtindo essa tremenda fossa,
mesmo na cidade, se sente muito sozinho.
Sente saudade do relincho de seu cavalo,
te faz falta, ate o cantar do galo,
não ouve mais, o gorgeio do passarinho.
Cada vez mais, numa tristeza se atola,
sentindo a saudade de sua velha viola,
nunca gostou, de sua nova acordeon.
Cada dia que passa, sua alma se amua,
um dos motivos e não ver sua amiga lua,
sempre ofuscada, pelas luzes de neon.
Não mais travará com a saudade a guerra,
em pouco tempo, voltara para sua serra,
onde se sente tão bem, como um ermitão.
As estrelas, naquele céu irão brilhar,
tambem a lua, o recebera com seu luar,
voltará novamente, a serenata no sertão.