Tempo...
Chega-se na vida ao tempo,
Em que a espera por amor termina,
Onde se senta perante a vida,
E torna-se a dor somente assento.
Vê-se uma borboleta se aproximando,
E no coração tão pequeno se finda,
A dor inquieta, incompreendida,
Percebe-se que nunca se viu amando.
Chega-se ao tempo em que os poemas cansam
Então se começar a compulsar os versos,
Até que a alma farta morra, são indigestos...
E é ali, ali onde os amantes descansam.