Tempo...

Chega-se na vida ao tempo,

Em que a espera por amor termina,

Onde se senta perante a vida,

E torna-se a dor somente assento.

Vê-se uma borboleta se aproximando,

E no coração tão pequeno se finda,

A dor inquieta, incompreendida,

Percebe-se que nunca se viu amando.

Chega-se ao tempo em que os poemas cansam

Então se começar a compulsar os versos,

Até que a alma farta morra, são indigestos...

E é ali, ali onde os amantes descansam.

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 17/07/2008
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