A segunda morte
Perlustrando este vasto horizonte de desgraças,
Eflúveos de mil lembranças empilhadas no amargo mausoléu,
Quando enlanguescido retorno para casa;
Mas quanta falta sinto de Carla!
Plenilúnio encantado de mil sombras e presságios vagos,
Exânime apenas fito o vazio de alma cinzenta que agarrada a um tênue fio de vida
Perde-se em devaneios blasfemos quando choro
E prostrado odeio-me.
Sem o toque de teus lábios doces como vinho,
O olhar confortador do afeto mútuo e a tez pálida na penumbra do quarto,
De mãos cálidas carinhosamente em meu rosto cansado,
E carícias devassas de freira possuída,
Não resistirei.
Do caráter irrepreensível e da cultura vasta,
Da paixão de amante insaciável e sincera,,
Principalmente pela salvação daquele que envolvido pela tragédia,
Marcava encontro com o anjo normalmente indesejado,
em paixão instantânea de destino traçado.
No silêncio desta solidão perversa,
Já debilitado ,redobrada intensidade de patológicos infortúnios abatem-se sobre mim,
Meu estertor parece vir como dádiva irônica,
Pois de tristeza em tristeza vou despedaçando este magro invólucro,
E em breve estarei junto a ela no Reino dos mortos.