CÁLICE DE SANGUE

CÁLICE DE SANGUE

Lágrimas

Que vertem sem fim

Inundam a alma

Esgotam lamurias e retornam

Pra mim

Lágrimas

Que feito fantasmas

Perturbam a noite

Escurecem meus olhos

Ditam os pesadelos um a um

Lágrimas

Insones e mal amadas

Pingam em gotas vermelhas

Como Cálice de sangue tinto

Enchendo meu peito

São reflexos da dor que sinto

Lágrimas

Encontro das águas

Demônios elementais

Prova de amor e dor

Lembrança de muitos que tais

Mas se o que resta na madrugada fria

São cálices de sangue

Vou sorver o que de mim verte

Quem sabe repousando num balcão

Feito um pobre marionete

luis lopes
Enviado por luis lopes em 16/07/2008
Código do texto: T1082445
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.