Sala Vazia
Vou correndo em um campo de terra
levantando uma fumaça limpa para o ar
Doce essência que carrega o seu perfume
Janelas abertas que espirram poesias.
Uma imagem abstrata devorou o seu espelho
e á beira do abismo há um vale de ilusões.
Iluminas o seu destino que queima despido
por um fogo na escuridão.
Meus olhos derretem ao sol, mastigado pela
face do anonimato obscuro.
Os ventos afagam raios que convidam a tocarem ao céu.
As estações mudam em uma sala vazia,
numa tarde em que as horas frias passam a chorar.
Meu tempo cansado escutam aos sons da madrugada,
Lentamente contemplo um sonho pelos campos,
acordo com a chuva que fumega horizontes
distantes em seu semblante saio á lhe procurar.