Sala Vazia

Vou correndo em um campo de terra

levantando uma fumaça limpa para o ar

Doce essência que carrega o seu perfume

Janelas abertas que espirram poesias.

Uma imagem abstrata devorou o seu espelho

e á beira do abismo há um vale de ilusões.

Iluminas o seu destino que queima despido

por um fogo na escuridão.

Meus olhos derretem ao sol, mastigado pela

face do anonimato obscuro.

Os ventos afagam raios que convidam a tocarem ao céu.

As estações mudam em uma sala vazia,

numa tarde em que as horas frias passam a chorar.

Meu tempo cansado escutam aos sons da madrugada,

Lentamente contemplo um sonho pelos campos,

acordo com a chuva que fumega horizontes

distantes em seu semblante saio á lhe procurar.

rickbec
Enviado por rickbec em 12/07/2008
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