Virou pó.
Uma mísera cena
E vira pó, partículas pequenas.
Resta o só, do que foi poema.
Um grito que não ecoa.
Um peito que profundamente dói.
Dilacerou-se a pessoa.
Pouco havia de valor.
Esgotaram-se todas as forças,
ficou somente a dor
Introduzida, sem permissão.
Outra vida de igual inércia,
Tudo em vão.
Do que era, uma parte incompleta,
É o que se vê. Apenas poeira,
do que foi poeta.